O senhor Sebastião foi mais uma vítima da promessa de casas feita por aqueles que continuam aclamando serem ilibados e acima de qualquer suspeita.
Homem muito humilde e com sérios problemas de saúde, é um guerreiro mesmo assim, mas, devido a esta fragilidade, tem passado por muitas dificuldades e é hoje uma pessoa praticamente na vulnerabilidade social.
Ele criou os filhos sozinho e agora ainda, abriga netos, morando numa casa se é que dá para chamar de casa.
Na eleição deste ano, quando José Waldir Dilkin percorria sua rua em campanha, recebe-o em casa e mostrou sua realidade ao candidato e, humildemente, pediu ajuda.
José Waldir Dilkin como sempre, não apenas prometeu, mas mandou que ele fizesse o orçamento completo para praticamente fazer uma casa nova ao humilde e analfabeto cidadão.
Sebastião disse que ficou entusiasmado e que uma outra pessoa de seu conhecimento foi que foi fazer o levantamento do que ele precisava e o valor alcançou a ordem de R$ 7 mil.
Ao receber este orçamento ele chegou a pensar: será que este homem vai pagar tudo isto?
Com dificuldades de locomoção, mesmo assim se dirigiu a prefeitura e foi ter com José Waldir Dilkin e deixar o orçamento. Foi quando o ‘prefeito’ reiterou que iria tomar providências para resolver o problema dele.
Na sequência ainda dos fatos, Ivete de Godoy e Sônia Cardoso também visitaram Sebastião e Ivete disse que eles ganhassem o problema dele seria resolvido. Ao que parece, nem Ivete, nem Sônia conversaram com Waldir para afinar o discurso e mesmo assim ele confiou nos três.
Também ainda no pleito, uma das filhas de Sebastião, recebeu uma ligação de Duduzinho perguntando se teria alguém em casa porque eles iriam mandar entregar um material e ainda frisou: que como o tempo estava para chuva, seria entregue no outro dia.
O material de construção que seria entregue via Duduzinho, dizia respeito a: 500 tijolos; 100 pedras; 70 telhas e 5 sacos de cimento.
Ainda lá na conversa com Waldir, a filha de Sebastião que recebeu a ligação de Duduzinho chegou a comentar com uma colega de trabalho de sua alegria, pois agora iriam conseguir melhorar a casa, uma vez que, além de dormirem no chão, quando chove, tem de escolher o lugar onde dormir para não serem pegos pela chuva que adentra a casa pelo telhado.
Porém, a decepção veio logo depois, quando da entrega do material de construção. Como mostra a foto, se neste monte e no que está no chão, tem 500 tijolos, alguém está com problemas com a matemática.
Sebastião também não tinha dinheiro para fazer a obra e, segundo ele, ainda foi na assistência social, quando do orçamento pedido por Waldir e falou com Denise pedindo se poderia trocar por madeira, afinal, não poderia contratar um pedreiro.
As pedras não foram, as telhas se resumiram a 20 e o cimento, Sebastião conseguiu trocar por mais telhas, mas, como não tem dinheiro, com a saúde debilitada e como também para pelo menos trocar o telhado, precisaria arrumar o madeiramento de sustentação que está tomado pelo cupim, como mostra a foto, Sebastião está a espera de uma milagre, porque o milagre que a troupe da atual disse que faria...não fez. Quer dizer: apenas engambelou o pobre homem, suas filhas e netos, que para pior a decepção, votaram em José Waldir Dilkin e Sônia Cardoso, os mesmo do escândalo do Programa de Subsídio Habitacional.
Juíza Roseli! A Voz tem de perguntar novamente: A nobre magistrada não acha isto um absurdo sem precedentes? Valer-se da miséria humana para ganhar uma eleição a peso de promessas e, comprovadamente comprando votos, ainda que o pagamento como neste caso, fosse menos da metade do prometido? E este ato, já que a tal interpretação da justiça é complicada, mas, isto não está enquadrado no artigo 73 da legislação eleitoral e, por conseguinte, não é crime, passivo de suspensão de diplomação e cassação?
Havemos de lembrar, que nesta legislação, que é clara, sem meandros, diz que: somente o ato de oferecer... A comprovação seria um segundo estágio. Ou seja: se houve a denúncia, interrompa-se tudo e faça-se a averiguação. Não é isto nobre doutora das leis?
Quem sabe a digníssima deixe por uns instantes o seu trono de glória que só lida com papeis onde muito deles a verdade não está contida e dê uma caminhada pela cidade e pergunte o que a população está achando da atual administração. Em bem verdade, não será nem preciso perguntar, pois só de olhar para a cidade no estado em que se encontra, já terá a comprovação. Mas, se quiser aprofundar esta denúncia, quem sabe a magistrada faça uma visita ao Sebastião, se não quiser, mande um assessor, um oficial de justiça, ou seja, lá quem for para averiguar in loco o que aqui está sendo exposto. Poder para isto, a nobre juíza tem. Basta querer fazer justiça, com justiça.
A população quer saber! Porque provas é o que não falta para punir os faltosos com a lei. Resta saber se a digníssima juíza vai aplicar a lei, ou vai dizer que isto ainda é pouco para ser comprovado como crime?
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