Na
noite de domingo, 09/07, estive no HGV para fazer minha investigação pessoal.
Conversei com uma profissional que estava fazendo a triagem de pacientes e ela
me contou como as coisas em linhas gerais, aconteceram.
Sobre
a paciente de 33 anos, ela disse que esta já chegou a óbito na unidade
hospitalar. Com relação a Sara Amaral, disse que foi considerada com bandeira
amarela, uma classificação do estado de saúde do paciente. Disse ainda, que ela
mesma junto com outra colega começou os procedimentos e que em vendo o quadro,
o médico foi imediatamente chamado e outro se juntou ao cenário da paciente.
Outro
funcionário disse que ela estava numa cadeira de rodas e o estado não era
compensador e confirmou que o atendimento além de ter sido imediato, contou com
a atenção plena dos médicos no caso.
A
questão, porém, é que Sara já chegou num quadro bastante complicado e que de
repente, ela passou mal tendo princípio de um infarto e, por conseguinte;
começou a expelir sangue pela boca e nariz.
Já
os médicos, ficaram de mãos atadas, pois não havia o que fazer e a unidade não oferecia
outros equipamentos para conter o quadro o que veio a culminar no óbito da
paciente.
A POSSÍVEL CAUSA MORTIS (GRIFO MEU)
Diante
destas revelações, com a exumação do corpo, surpresas poderão acontecer,
afinal, a paciente pode ter tido um aneurisma num dos órgãos, (rompimento de
vasos sanguíneos), em especial; coração e pulmões, o que se perfilaria ao
sangramento descontrolado. Outra possibilidade que poderá vir à tona é o fato
de que a paciente poderia estar usando algum medicamento para manter sua performance
de modelo sem o conhecimento da família ou ainda, estar usando outra substância
que tenha corroborado para o trágico desfecho.
A EXUMAÇÃO
Este
procedimento será com certeza mais um cenário de dor para a família e muito
mais se confirmado que Sara poderia estar se valendo de um medicamento ou
substâncias que não eram do conhecimento. Em relação ao aneurisma, poderá
suscitar a dúvida do porque não foi diagnosticado antes, ou ainda, que a
paciente nunca apresentou sinais de insuficiência de algum órgão que inspirasse
o devido cuidado e tratamento.
ERRO OU NEGLIGÊNCIA MÉDICA
Diante
desta situação, pairou a culpa sobre a possibilidade de um erro médico. Esta
alegação poderá ser descartada com a exumação do corpo. Com relação a uma
negligência, esta poderá ser considera se a paciente, como já foi dito pela
família tenha ido a unidade hospitalar e não ter recebido a devida atenção, o
que ainda será palco de questionamento, uma vez que a unidade não está
adequadamente equipada para procedimentos especiais.
O LAUDO ENCONTRADO NO PÁTIO
Houve
também a denúncia de que o laudo expedido pela médica do posto de saúde, UBS,
tenha sido encontrado no pátio. Esta prerrogativa não serve de base, uma vez
que dentro da unidade hospitalar e de posse dos exames, esta indicação da
médica não faz robustez de prova para incriminar o médico diretamente envolvido,
uma vez que a paciente recebeu o atendimento, mas o corpo clínico foi
surpreendido pelo desencadeamento do quadro hemorrágico que culminou no óbito.
PACIENTES NÃO CONFIAM NOS MÉDICOS DOS POSTOS
Esta
foi outra revelação da profissional!
Ela
disse que muitos procuram a unidade hospitalar mesmo tendo recebido o
atendimento no posto de saúde.
Mesmo
que o paciente tenha realizado exames o médico tenha dado o tratamento, ainda
assim, a unidade é procurada, mormente a noite para garantir com o médico do
hospital que os procedimentos clínicos foram assertivos.
QUINTA E DOMINGO, MAIOR PICO DE ATENDIMENTO
Um
funcionário revelou que quinta-feira à noite e no domingo também no mesmo
turno, o hospital recebe um número maior de atendimentos.
Infelizmente,
trata de pessoas mal intencionadas que buscam a unidade para tentar obter um
atestado médico para não trabalhar no dia seguinte e que esta prática é muito
comum.
ATENDIMENTOS CURIOSOS NA UNIDADE HOSPITALAR
A
profissional com quem conversei, disse também, que é muito comum, pessoas sem
qualquer necessidade, se valem de atendimento na unidade; unha encravada, dor
muscular e até a moça que o namorado brigou, vai chorando para a unidade pedir
atendimento, dentre outras situações estapafúrdias, o que demonstra que parte
da população está muito doente, mas, da psique.
CONCLUSÃO
Como
já havia me pronunciado em vídeo, continuo com a mesma opinião: o problema em
relação à saúde está diretamente ligado à gestão ou a falta dela.
Uma
portaria do Ministério da Saúde determina que os municípios devam investir em
atenção básica de saúde, ou seja: tratar as demandas nas UBSs afim de não
deixar o quadro clínico evoluir ao ponto de uma internação.
Neste
sentido, o (a) secretário de saúde, deve ter um olhar disciplinar para que o
sucesso desta etapa sejam cumpridas a contento, o que significa dizer, que o
acompanhamento deva ser continuado e isto quem faz, são as equipes de saúde da
família.
Também
se faz necessário, a disponibilização de maior quantidade e disponibilidade de
exames laboratoriais a fim de dar suporte ao médico para poder sinalizar com o
tratamento adequado.
Nesta
normativa, quanto mais o município investir neste viés preventivo, mais recursos
vêm para a saúde. Ao que parece, o município de Estância Velha, ainda não
acordou para esta realidade que com certeza, evitaria muito menos desgastes e
até mesmo mortes. Em sendo assim; A CULPA É DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
Assista o vídeo:
Luigi
Matté
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