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domingo, 6 de março de 2022

A PERSEGUIÇÃO AOS CARROCEIROS EM ESTÂNCIA VELHA/RS

 

Imagem meramente ilustrativa

Vem há algum tempo, uma polêmica travada entre carroceiros que se utilizam de carroças para fazer a coleta especialmente de materiais recicláveis.

De igual forma, há muito tem sido feito o questionamento sobre o uso de cavalos para tais atividades, considerando que alguns sofrem de fato maus tratos por seus donos de toda a sorte.

Há que se dizer, no entanto, que isto não é regra e que nem todos tem essa conduta e tratam muito bem seus animais respeitando inclusive a capacidade de carga que o cavalo possa transportar sem ter sobrecarga.

Ocorre que o vereador Argentino Lulas, tem travado uma batalha campal para aprovar um Projeto de Lei, que tire esses veículos de tração animal das ruas na cidade de Estância Velha/RS.

No entanto, os envolvidos e que poderão ser atingidos, alegam que tal medida tem endereço certo e é específico aos carroceiros de uma única rua na cidade, quando em verdade, há cerca de oitenta carroceiros no município segundo eles.

Um dos líderes dos carroceiros levanta a suspeita de que o vereador tenha tido sua campanha financiada por um empresário que mora na mesma rua com a promessa de que se o candidato fosse eleito faria de tudo para tirar os carroceiros do lugar.

Em bem verdade, o que pode incomodar este empresário, é o fato de os catadores depois do trabalho de rua, colocam papelões e sacos bags em frente suas casas o que deixa um visual não muito agradável.

Segundo o vereador, tal proposta está calcada em uma lei de 2004 ou 2010, donde a prefeitura se encarregaria de oferecer novos campos de trabalho aos carroceiros ou ainda, um veículo de não tração animal para a continuidade da atividade dos mesmos.

Ocorre que esta lei já aprovada não tem legitimidade, porque se uma vez que tenha partido do legislativo, este não pode formular uma lei que faça o Poder Executivo gastar. Portanto, é Inconstitucional.

Por outro lado, não está sendo levado em consideração se os catadores querem deixar a atividade e, por outro lado, o Brasil perde mais de oito bilhões de reais por ano pela falta do destino correto de lixo reciclável.

Noutra ponta, os catadores que fazem desta atividade uma profissão, segundo informações, podem auferir um ganho da ordem de três a quatro mil reais por mês.

Os carroceiros afetados alegam que foram mais de sete reuniões com o pessoal da prefeitura e o vereador, e que estas reuniões são sempre com os mesmos. Ou seja: Os demais carroceiros na cidade não são chamados a tomar parte, o que em tese, reforça o argumento de um dos carroceiros ao que já foi dito.

MEIO AMBIENTE:

Também foi informado que o órgão tem feito algumas apreensões de forma ilegal e, pra piorar, sem qualquer trâmite na forma da lei, alguns cavalos são passados a outras mãos sem o devido tiro processual. Tal prática incide em Abuso de Poder e deve ser contido.

O órgão deve atuar para coibir a prática de Crimes Ambientais e para isto, o órgão deve valer-se de seus mecanismos, bem como de leis consagradas para tanto. E desta forma, o Projeto de Lei do vereador além de conter inconstitucionalidade a partir da primeira lei, afinal, é dever de o órgão legislar sobre esta matéria.

AS MEDIDAS CONCRETAS:

A Câmara de Vereadores como um todo, em caso tenham o interesse em resolver o problema, uma vez que a questão de maus tratos é tarefa do Meio Ambiente, deve tratar a matéria de forma mais consistente e profissional, senão vejamos:

1 – O cadastramento de todos os donos que possuem carroças e seus cavalos para fins de atividade.

2 – A origem da compra do animal deve ser comprovada.

3 – Todas as carroças devem receber um emplacamento e para tanto, o carroceiro deve pagar por um alvará para poder transitar além do recolhimento de ISQN, afinal, de ponta a ponta, na atual conjuntura, o catador junta o material, vende e não há comprovação do quanto envolve esta transação. Dizendo isto, o município está perdendo a oportunidade de mais uma fonte de arrecadação sem prejudicar a atividade. Desta forma também, impediria a circulação de carroças de outras cidades próximas com o mesmo fim.

Neste contexto, quem compra, também deveria se enquadrar e emitir nota de compra e venda destes materiais.

Dizendo isto, é dizer que os legisladores e nem mesmo o executivo está vendo uma possibilidade não apenas de arrecadação como também, de resolver o problema.

4 – Incentivar os catadores que além da identificação de seus veículos, devem também, fazer uso de um crachá com a anuência do órgão competente dando mais credibilidade aos catadores, registre uma MEI para fins sociais e outros o que incentivaria ainda mais a atividade, bem como o processo de mercado de toda sorte, uma vez que muitos não devem ter estes requisitos.

5 – Estabelecer um horário de circulação de acordo com o fluxo viário dos demais veículos para não prejudicar o tráfego e;

6 – O município poder disponibilizar uma de suas áreas institucionais em conjunto com a Câmara de Vereadores, tanto para a construção de um galpão para acolher estes recicláveis, bem, como um espaço para passeio e descanso, alimentação e passeio dos animais.

MORAL DA HISTÓRIA:

Enquanto prefeitura e Câmara perdem tempo com um discurso vazio de maus tratos, quem em verdade está sendo maltratado, é as pessoas que fazem desta atividade uma fonte de renda que repercute como renda familiar e muitos destes, sustentam suas famílias a partir da coleta de lixo reciclável, que em bem verdade, pelos valores que foram informados, ganham mais que muitos que estão empregados na iniciativa privada neste momento de total abandono das leis sociais e trabalhistas.

Desta forma, o município está deixando de entrar na vanguarda de apoiador ao incentivo da coleta seletiva, ao desenvolvimento econômico a partir dos catadores e deixando uma arrecadação riquíssima quando bem explorada, por conta de mimos a interesses politiqueiros.

Em sendo assim, o assunto sobre este Projeto de Lei deve ser rejeitado e as medidas aqui anunciadas, colocadas em prática. É muito mais produtivo e todos ganham. Simples assim!

Luigi Matté

 

 

 

 

 


domingo, 1 de abril de 2018

TRÁFICO! UM NEGÓCIO TRILIONÁRIO COM MILHARES DE MORTES

Desde que o mundo é mundo, a humanidade sempre encontrou formas de se drogar no intuito de buscar divindades, elevar o espíirito e também; o prazer.

A insaciável busca para a libertação da alma ou mesmo dos problemas cotidianos, é tida como a maior motivação para o uso sem pensar nas consequências do processo.

A droga está inserida em todas as camadas sociais, da mesma forma que esta pode ser a única maneira de unir os usuários de diferentes esferas do contexto social e cultural. 

"A droga derruba as barreiras do preconceito".

Há quem diga que se há o traficante é porque há o usuário e esta é uma verdade inconteste. Tanto que, o governo, o congresso e até o judiciário, tem tido o entendimento no sentido de o usuário não deve sofrer as penas da lei por sua drogadição.

Porém, paralelamente a estas medidas, iludem-se com o ditame de combate ao tráfico o que já está provado que é uma guerra inútil e sem fim.

Por este motivo, é que Luigi Matté, que é pedagogo, escritor e palestrante, fez um vídeo alusivo aos meandros do narcotráfico e é entusiasta na questão da liberação das drogas, se perfilando ao pensamento do ministro Luis Roberto Barroso.

O vídeo é didático e visa chamar a atenção para esta realidade, onde os setores responsáveis, continuam igonorando um realidade mais do que presente e que vai continuar se desenvolvendo mesmo que com repressão, afinal, o narcotráfico movimenta trilhões de reais em suas muitas atividade ilícitas e com todo este arsenal financeiro, fica mais do que evidente que por fim a esta atividade torna-se uma tarefa utópica.

Assista ao vídeo!


quinta-feira, 10 de março de 2016

BRASILEIROS SOFREM DE AMNÉSIA OU, DE MEMÓRIA SELETIVA. SAIBA POR QUÊ!



Ao contrário do que está sendo pregado como verdade, ninguém está brigando contra a corrupção e sim pela disputa hegemônica de poder e o povo é apenas mais uma vez; a massa de manobra.


Será que se deve chamar de impressionante o que está acontecendo no cenário político brasileiro que estende seus tentáculos na mídia, redes sociais e outros tantos canais, ditos de comunicação, ou devemos apenas reconhecer que o povo brasileiro além de desinformado, é mais do que manipulado desde o tempo do império? Eis a questão!

Um povo que quando aposentado, ou recebendo benefícios de programas sociais diz que a Dilma, (no poder), é quem paga, já é prova cabal de sua alienação no que diz respeito ao fato de que tudo o que recebe, evidentemente, é fruto de seu trabalho e, por conseguinte, dos impostos que paga, direto ou indiretamente. 

Um povo que não sabe votar ou vota consoante as benesses de campanha ou ainda, motivado por outrem a votar num candidato ao qual sequer, sabe de onde saiu, a que está vindo e o que fará.

O exemplo recente, foi a eleição do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. O governador eleito, Sartori, usou quase que em sua plenitude o espaço de campanha dizendo: meu partido é o Rio grande!

O então candidato, passou o tempo de programa eleitoral, sem apresentar nenhuma proposta para as áreas do setor público que viessem ao encontro das demandas da sociedade. Aliás, é de praxe o estado não re-eleger governadores!

Na outra ponta do Brasil, Renan Calheiros, renunciou para não ser cassado, e mesmo assim, seu estado o reconduziu ao Senado.

Elencar os muitos absurdos que acontecem no país com o plácito olhar do povo ou com a conivência desmedida de permitir que as mais diversas formas de corrupção em todos os setores se alastrem e até se perpetuem, é algo a ser mais do que pensado.

A coisa é tão gritante, que até pobre é reacionário, motivado evidentemente pela classe dominante que prega seus interesses colocando este mesmo pobre a frente da batalha ao qual esta classe não quer se mostrar e 'lutar'.

A evidência deste fato se dá no cenário atual, onde Lula, é alvo da mais descalabra perseguição e isto começou a acontecer quando ventilada a possibilidade de seu retorno como presidente, porque até então, Dilma era o alvo, até sua re-eleição.

O que a elite está fazendo, é óbvio que é uma prática de há muito; plantar a discórdia e colher seus interesses sem se importar quem vai sofre ou morrer.

Os Robin Hoods do povo, (Lula e Dilma), passaram a ser Ali Babás, ou seja: a elite conseguiu inverter os valores e prega que eles é quem são os honestos e foram alijados com estes ladrões do povo brasileiro. Pra piorar a situação, até quem se beneficiou em muito com os tantos programas sociais destes dois governo, agora acha que eles são de fato ladrões e, por conta disto, devem ser penalizados.

Num paralelo apenas reflexivo, está acontecendo algo semelhante ao momento da decisão de Pôncio Pilatus, que por interesses políticos, trouxe a Barrabás para junto de Jesus e deu ao povo o direito de escolha. O restante da história é conhecido mundialmente.

Naquela oportunidade, quem colocou a Jesus na cruz, foi seu próprio povo, para quem ele veio num primeiro momento salvar, conforme narra a Bíblia.

Curiosamente, os que arquitetaram sua morte, foi a elite daquele tempo; o Sinédrio!

Voltando a realidade brasileira, o povo, não se diferencia em quase nada do daquele tempo, pois, até quem recebeu o milagre, também se deixou levar pela falácia dos doutos da lei que ajudaram a crucificar o Messias.

Lula e Dilma, não são Messias, mas repaginaram o país que o mundo reconhece, menos o seu povo, que sofre doses cavalares vinte e quatro horas de bombásticas notícias midiáticas que não produzem efeito positivo no cenário político-econômico e social do país, mas, que tem como critério único, atender aos interesses daqueles que estão incomodados com tantos avanços e com isto, de alguma forma estão perdendo o domínio e o cabresto da sua massa de manobra; o povo.

Povo este, que noutra alusão a história bíblica, aconteceu com Moisés. Mandado por Deus, tirar o povo do Egito de uma escravidão de quatrocentos anos, este mesmo povo, lá no deserto num determinado momento, reclamando do profeta disse: no Egito pelo menos a gente tinha o que comer. Quer dizer: estavam livres, mas preferiam a escravidão, para ter o que comer.

Voltando ao povo brasileiro, milhões, foram tirados de toda a sorte de pobreza e hoje condena seus libertadores movidos pelas mentiras plantadas na mídia e redes sociais.

No entanto, há uma parcela deste povo que está atento a estes acontecimentos e começou a se insurgir na tentativa de abrir os olhos destes que estão cegados por tais mentiras e, neste cenário, está cada vez mais clara a divisão de interesses em duas frentes: a da elite, que quer o poder a qualquer custo, e a dos que tem este entendimento claro e não vão aceitar um golpe que agora está sendo chamado de branco, posto que, não há a presença dos militares e a intervenção declarada dos Estados Unidos da América.

Se não houver um recuo, se não houver uma intervenção não corporativa do Judiciário e Ministério Público, haverá sim, a eminente possibilidade de um confronto físico que pode descambar para uma guerra civil promovida pelas duas frentes citadas, sendo que, a da elite, está respaldada pela mídia, judiciário e até d
o Ministério Público.

Mas, se for para fazer prevalecer uma conquista, que foi a Carta Magna, que assim seja, mas não será possível admitir, sob nenhuma alegação, um golpe da sórdida direita que até o momento não mostrou nenhum interesse em apresentar propostas e soluções para o que eles chamam de problema ou, de incompetência da presidenta Dilma.

Neste vídeo, faço uma alusão sobre este momento da história do país e convoco a todos a uma breve reflexão, antes que o caos total possa se instaurar e isto não será bom para ninguém.

ASSISTA AO VÍDEO! E na medida de seu interesse, compartilhe. Ainda há tempo, mesmo que em medidas exíguas, retomar a normalidade no país e recobrar a memória.



               


domingo, 3 de maio de 2015

AINDA NÃO NOS DEMOS CONTA, MAS ESTAMOS NUMA GUERRA CIVIL


Tivemos a revolução de 30 e, a revolução de 64, sem dúvida alguma foi um golpe orquestrado pelos Estado Unidos. Tivemos outras revoluções, que mudaram a cara do pais, fosse para melhor, ou para pior.

Em 88 também tivemos uma revolução sem derramamento de sangue, donde o povo brasileiro se insurgiu e corroborou para o que vivemos hoje.

É claro que os militares de alguma forma, entregaram o poder,mas, ficou a imagem de que o povo foi quem lutou pacificamente para esta mudança.

Queríamos de volta a democracia, conseguimos. No entanto, esquecemos de estudar e impregnar o real conceito de democracia e acabamos entregando de bandeja para os interesses dos partidos, que de dois, foram para cinco, dez e, atualmente, quase 40 partidos, onde a maioria é chamado de partido de aluguel.

Saímos de um regime ditatorial militar e caímos em um regime 'democrático ditatorial dos interesses dos partidos e de quem os representa, ou seja: não mudamos praticamente nada, pelo contrário, a situação está piorando a cada dia e não sabemos mais, quem mente ou diz a verdade.

Troca de farpas, acusações, armações e etc, compõem o cenário da luta desenfreada pelo poder.

Fala-se muito nas facções criminosas, mas, tanto partidos quanto sociedade, estão vivendo suas facções e, obviamente, cada um defendo seu interesse e não o do coletivo.

Na atual conjuntura, PT e PSDB, são fações maiores os maiores orquestradores desta guerra civil que está atingindo diretamente a população e neste caso, cada um tentando arregimentar seu exército, seja na mídia, nas redes sociais e onde mais for preciso.

Tanto um quanto outro, estão se aproveitando dos protestos, a maioria legítimos, ainda que, quem sabe, no momento errado, para infiltrar seus agentes e promover a baderna, o quebra-quebra, feridos e até mortos, tudo para fazer valer seus interesses sórdidos pelo poder.

Ambos trabalham sem cessar e são como um vírus muito potente que contamina rapidamente as mentes humanas colocando uns contra os outros que sequer tem a real noção do que estão sendo a favor ou contra. É uma Babel!

É uma guerra onde todos acham que podem tirar algum proveito que adentra até mesmo os umbrais das religiões que também querem seus quinhões.

Diferentemente da revolução, onde a maioria luta por um ideal, a gerra civil, é fragmentada, confusa e perigosa, colocando até mesmo entes de laços contra si e é aí, onde mora o grande perigo.

Estamos sim numa guerra civil, apenas não nos demos conta e o pior de tudo isto é: quem está disposto a parar com isto? Eis a questão!

O grande aumento da criminalidade, é com certeza fruto desta guerra orquestrada pelos partidos, afinal, eles roubam, são denunciados, são julgados e, ao mesmo tempo, são libertados. Na maioria das vezes, ficam com seus roubos e fica como se nada tivesse acontecido.

Toda esta parafernália, está levando até mesmo os mais conservados a pensar que não vale a pena a honestidade, a prática de valores e princípios e muitos acabam aderindo esta moda que ao contrário da moda, parece não sair de moda.

O mais correto neste momento, é o povo abrir os olhos, dar as costas aos partidos e tentar se re-organizar por si mesmo, do contrário, o pior ainda está por vir, enquanto os que orquestram esta guerra, bebem seu champanhe, comem do bom e do melhor, dormem em berços de ouro roubados do povo e deixam o povo, promover a guerra que eles querem, se sequer, sofrer um arranhão.

Ou o povo acorda, ou o povo morre e muitos morrerão, sem saber do porquê morreram, se continuarem dando audiência aqueles que o próprio povo deveria colocar numa arena para brigar, até que um mate o outro, que são os partidos e seus correligionários. 

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Casal choca ao manter relação sexual em praça pública na Rússia


Um casal está sendo procurado pela polícia na Rússia por ter chocado pedestres em uma praça pública na cidade de Samara. O motivo? Os dois mantiveram relações sexuais no local durante 15 minutos em plena luz do dia.

De acordo com reportagem do jornal “Life News” o casal estava sentado em uma fonte enquanto se beijava. Pouco depois, o homem deitou e sua companheira, já sem a parte de baixo da roupa, deu início ao ato. 

Responsável pelo registro, Aleksey Doubhov, de 26 anos, afirmou que os jovens não se mostraram intimidades com a reação das pessoas ao redor na praça. Após a divulgação das imagens, a polícia russa busca encontrar o casal para prestar esclarecimentos. 

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Holanda cogita criar primeira cidade exclusiva para homossexuais


A cidade de Tilburg, no sul da Holanda, estuda criar um povoado fechado inteiramente para homossexuais, proposta que já provocou reações negativas nas redes sociais, publicou nesta quarta-feira a imprensa holandesa.

A intenção da cidade exclusiva seria permitir que lésbicas, gays, transexuais e bissexuais "possam viver com segurança", ressaltou o jornal "Brabants Dagblad", que destacou que serão realizados estudos para determinar se "há interesse suficiente" para criar uma cidade com estas características.

A comunidade homossexual na Holanda teve reações "divididas" com a possibilidade de criação desta "cidade gay". Segundo o "Brabants Dagblad" centenas de pessoas opinaram sobre o projeto nas redes sociais, a maioria delas negativas.


O jornal ainda destacou que Amsterdã é considerada uma cidade 'gay friendly'. Já há nos Estados Unidos, em estados como Flórida e Alabama, que promoveram a criação de cidades gays, enquanto na França foram estabelecidos ano passado planos para criar a primeira desse tipo.

Fonte: EFE

domingo, 8 de junho de 2014

MENORES INFRATORES: O QUE FAZER PARA REDUZIR OS ALTOS ÍNDICES DE INSERÇÃO DESTES NO CRIME?

O objetivo deste artigo vem ao encontro de uma postagem compartilhada no face ao qual me declarei favorável a redução da maior penal e, obviamente, este pensamento não é só meu.

No entanto, tal postagem fez com que a polêmica fosse levantada, tendo eu os favoráveis e os contras. Lamentável porém, foi o fato de não ter havido mais comentários sobre o tema e, como é comum, apenas aqueles dotados do conhecimento ou de formação acadêmica, são os que se manifestam, quando em verdade, deveria ser um palco de discussão senão de todos, pelo menos da maioria.

Meu companheiro de lutas sociais, Bernardo Corrêa, achou meu comentário lamentável e destacou que 70% destes ditos infratores, são pobre e negros.

Já a minha querida psicóloga Mel Rocco, fez uma alusão a psiquê, dentre outros fatores.

É óbvio que ambos estão corretos em suas opiniões e posições, mas é certo também, que mesmo com toda esta análise crítica ou científica, as medidas eficazes e resultantes não se equacionam ao discurso e com isto, o ingresso de menores infratores continua num crescendo vertiginoso.

Este tema, é complexo e não é de agora que se fala em mudanças ou isto ou aquilo, mas, na prática muito pouco são os resultados positivos das tais medidas sócio-educativas e isto está diretamente ligado a má interpretação ou aplicação do que reza no Estatuto da Criança e do Adolescente; o ECA. 

O Conselho Tutelar, por vezes e não são poucos os casos, é ocupado por pessoas sem a real formação e conhecimento para desenvolver a atividade.

Por outro lado, em muitos casos também, serve de trampolim para cargos eletivos, ou seja: em ambos os casos, os interesses pessoais se sobrepõe ao interesse coletivo.

É certo também, que dado ao falido sistema prisional, que é um verdadeiro depósito humano, a redução da maior idade penal somente faria com que aumentasse a massa carcerária e, devido a forma como o sistema funciona, o aumento da criminalidade seria algo estarrecedor, além do que já o é.

Mas é certo também, que se medidas punitivas de cunho educativo, se aplicados de forma correta e com as devidas condições para tanto, diminuiria o número de infratores.

Como disse, é um tema complexo e podemos até dizer que é como achar o fio da meada ou, uma agulha no palheiro, muito mais pela ausência do comprometimento real daqueles que deveriam ser os protagonistas das reformas, (políticos), como um todo para bem estar social em todas as castas, são eles: os vereadores - os prefeitos - os deputados estaduais - os governos de estados - os deputados federal o senado e, a União.

Em minha opinião, as medidas poderiam ser mais eficientes se trabalhadas in loco, ou seja, a partir dos município, mas, quando se trata de temas que envolve a sociedade como um todo, o poder para a tomada de decisões assertivas, emana das assembleias, do estado e da união, que como é sabido, estão muto distante das realidades locais e, desta forma, uma visão mais apurada passa despercebida e projetos de lei são feitos com o olhar político no viés do fazer para se reeleger ou ainda, aqueles que vão votar o projeto de A ou B, a primeira coisa que olharão é: será bom ou não para mim?

Todo o processo deste funesto cenário, começa com o êxodo daqueles que influenciados pela suposta melhoria de vida, migram para os grandes centros e como não há uma fiscalização rigorosa, é onde começa o surgimento de favelas e aí começa também, dada a ausência dos poderes constituídos, as leis que regerão a favela e serão ditadas pela infiltração dos agentes do submundo e certamente são este que tomarão o controle neste processo.

Desta forma, os problemas sociais se avolumam e quando estas mesmas autoridades resolvem atuar, não resta na maioria das vezes, senão a punição, quando em verdade, desde o começo da ocupação destes espaços aos quais chamados de favelas, deveria já ter havido a intervenção do município com o apoio do estado e da união, fosse para não permitir a ocupação que com isto produz um crescimento desordenado em todos os sentidos ou, fazer uma avaliação social e a partir daí desenvolver programas de habitação, de educação, de saúde e outros.

Não são poucos os casos de políticos corruptos, que se valem da miserabilidade alheia para se locupletar. Exemplos clássicos para tanto temos. Candidatos que tinham seu domicílio eleitoral noutra cidade e que cooptam eleitores para seu novo nicho eleitoral, favorecendo a ocupação de áreas verdes com promessas que jamais haverão de cumprir. Começa aí, o processo de marginalização e criminalidade a partir da ilusão e da constatação da traição. Quer dizer: novamente a omissão, ausência ou diga-se o que se quiser dizer, são fatores determinantes das consequências advindas e, a dita sociedade também deve arcar com a sua culpa, afinal, olha a tudo, muitos discriminam e não oportunizam e com isto também, pode ser o começo do processo de marginalização.


Outra situação que deve ser levada em consideração, é a televisão e, para quem não sabe, lá nos idos anos 70, ainda no regime militar, o Brasil já era o país com mais televisores da América Latina, obviamente também, ditada pelo formato americano de ver e ter os bens de consumo.

Na sequência do processo, as novelas são também fomento do desejo, onde a maioria destes não está apto ao processo de consumo, e uma mídia vorás dizendo: compre - compre e compre, também deve ser levada em consideração como processo motivador ao ato inflacionário.

Outro fator na questão da televisão, são os telejornais que cotidianamente mostram a repressão ao crime, as mortes decorrentes destes e assim por diante. 

Em sendo assim, por mais que a psicologia diga que o menor ainda está em fase de formação da sua psiquê e outros fatores do desenvolvimento, ainda assim, fica difícil acreditar que estes menores onde a maioria mesmo na sua pobreza já acessa a internet, não consiga ter discernimento sobre o certo e o errado.

Vejamos então: a questão é a pobreza? Não! E por que não?

Porque pobreza é sinônimo de estado de situação financeira que pode ser agravado pela falta de formação educacional, técnica e outros. Mas, quando a pessoa está determinada a mudar seu cenário e sua condição social, ela cria mecanismos que a impulsionarão ao seu objetivo.

É claro que o estado deve ser fazer presente para auxiliar nas condições necessárias para tanto, o que, em pleno século XXI, ainda não é uma realidade plena.

A questão da pobreza, e esta sim, é a que deve ser levada em conta, está diretamente ligada ao estado de espírito, ou seja: a pessoa se resigna com sua situação e por conta disto, viverá na pobreza. Mas notemos que ainda assim, não será fator determinante para adentrar o mundo do crime.

Outro tipo de pobreza que tem se impregnado, é a do oportunismo, são pessoas que não querem fazer praticamente nada e se locupletam de programas sociais ou de políticos que fazem um assistencialismo com fins eleitoreiros. Novamente, a ausência de política públicas eficientes para suprir estas camadas sociais.

O ingresso no crime, é possível afirmar, é o escudo e o discurso para justificar sua índole criminosa e, como disse, dado ao regime capitalista e por não se interessar pela formação educacional e pela ausência de uma família com princípios de moralidade e etc, este quererá ter acesso aos bens de consumo a qualquer preço e é aí quem entram os agentes do crime, sabedores das leis protecionistas ao menores, se valem desta mão de obra barata e com isto escapam as punições que deveriam ser destes e não dos menores.

É preciso dizer que as polícias também tem participação neste cenário, quando detém o menor e ficam com os produtos de furto. Ora, o menor em vendo isto, sendo formado pelo agente do crime, terá a polícia e própria sociedade como seus maiores inimigos repressores de seus 'direitos' de ter acesso aos bens de consumo.

Portanto, pobreza não é desculpa, até porque, sei o que é ter sido pobre!


Esta coisa de pobreza está tão arraigada no discurso, que lembro muito bem quando era menino e contava com 10 ou 11 anos de idade e ia a tarde, depois da escola, para a loja onde minha mãe trabalhava. Virei uma espécie de estafeta das colegas.

Certa feita, fui a lancheria próxima a loja comprar lanche para o pessoal. Neste mesmo momento, entrou uma menininha negra pedindo uns trocados. Um rapaz que estava ao balção fazendo lanche disse não; mas sinalizou que se ela quisesse comer algo, ele pagaria. Ela pediu um cachorro quente.

Casualidade ou não, quando saí, vi a cena que nunca esqueci e agora narro: A menina, se dirigiu a mulher negra que estava com outras crianças e disse que só tinha conseguido o cachorro quente e ofereceu. Imediatamente a mulher respondeu: enfia este cachorro quente no c...

Naquele período da história, era muito comum mulheres como esta, alugarem filhos de outras mães para impressionar e sensibilizar as pessoas para darem esmolas. Mais indignante ainda, é que estas mulheres treinavam as crianças para isto e, não obstante, se houvesse a oportunidade de furtar algo com o auxílio ou a execução direta destas crianças, era feito.

Eu mesmo quando adolescente, tinha um camarada que era batedor de carteiras. Uma profissão do crime muito em voga na época. Ele, ao olhar para minha mão disse: dedos finos e longos e me convidou para trabalhar com ele. Minha resposta? Não vai dar meu irmão, só vou atrapalhar você. Não sirvo pra coisa. Eu tinha cerca de dezesseis anos, mas já era um pobre melhorado.

Da questão dos negros, eles mesmos se boicotam, eles mesmos não querem constituir relações familiares e outras com os da mesma raça e mesmo assim, culpam os brancos pela escravidão, o que é verdade, mas o que não é divulgado na história, é que seus ancestrais feitos escravos, foram capturados pelo próprios de sua raça e vendidos ao brancos. Portanto, a desculpa de ser negro, também é um escudo e o discurso para justificar sua índole criminosa.

Então, o que fazer para reduzir os altos índices de inserção no crime?

Nada!

Enquanto o estado não se remodelar, e aí estamos falando em reformas de toda a sorte que até o momento nenhum governo de fato quis mexer profundamente neste câncer que se alastra cada vez mais, corroborado por casas legisladoras que pleiteiam seus interesse e de seus correligionários através de partidos travestidos de sérios e que acirram seus discursos quando não estão no poder, porque quando assumem, estes discursos passam a ser deixados de lado. 

Enquanto as famílias não se aterem a princípios primordiais e os pais assumirem de fato seus papeis inclusive rejeitando a intervenção do estado no seio familiar e com isto lhes tirando a autoridade e, antes que eu seja palco de críticas, (me refiro ao fato de que leis que tem sido criadas, são para aqueles que não cumprem com seus papeis, porém, como a lei não estabelece parâmetros claros, todos estão sob a égide destas). 

Enquanto o discurso for eufêmico, sentimentalista ou sensacionalista e não for tratado com a razão e frieza na análise do contexto, também não haverão avanços. 

(Os avanços, ainda que parcos, vê-se em ações isoladas e muitas delas não contam com o apoio do estado como deveria).

Em suma: discursar é fácil, apontar o dedo na ferida também é fácil, agora, por a mão na massa e começar a se engajar no processo seja com muito ou pouco recurso, isto também quase não vê, principalmente da parte dos partidos, que se dizem contra isto ou aquilo, mas que não se vê ações concretas para ajudar a pelo menos a minimizar os problemas sociais, mesmo não estando no poder.

Penso ter dado uma explanação sobre a fatídica postagem e continuo com a mesma posição, aliás, há um novo livro que pretendo escrever, mas ainda está só no título: PRENDAM OS PAIS, ABSOLVAM OS FILHOS.

Este livro mostrará o quanto me preocupo com este cenário funesto que cresce e quase nada é feito a décadas e, não vou mencionar aqui, trabalhos que já fiz e muitos menos ações sociais, apenas, quero expor o que penso e como penso, afinal, vivemos numa democracia, (ditatorial é verdade), pelos partidos, oligopólios, monopólios, coronelismos e etc. Mesmo assim, ainda temos a tal liberdade de expressão assegurada pela constituição, constituição está que se fosse colocada na prática cada artigo, inciso e parágrafo, não precisaríamos de mais leis para nortear o descompasso a beira do abismo de nossa sociedade.

Luigi Matté

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Mulher luta contra píton para salvar cão em Hong Kong

Uma mulher usou uma faca para enfrentar uma enorme píton birmanesa que atacou seu cão quando passeavam em um parque em Hong Kong, informou a imprensa local.

Courtney Link disse ao Sunday Morning Post que a cobra de cerca de cinco metros de comprimento se enrolou em torno do corpo do seu cão, de 24 quilos, na semana passada.

"Quando vi a serpente, comecei a esfaqueá-la com fúria", relatou Link, acrescentando que recorreu à faca só depois de bater com as mãos sem ser capaz de libertar o seu animal de estimação.

A píton finalmente abandonou sua presa e desapareceu, deixando o cão com ferimentos no tórax e nas patas.

Uma porta-voz do departamento de Agricultura, Pesca e Conservação confirmou que um cão tinha sido atacado por uma píton birmanesa.

Essa espécie está entre as maiores do mundo e pode chegar a até seis metros de comprimento e a mais de 100 quilos. É o maior predador natural de Hong Kong e é uma espécie protegida no território.


Raramente são vistas, mas os ataques contra cães não são desconhecidos. Em 2007, uma mulher resgatou seu cão depois de uma briga com uma píton de 4,5 metros de comprimento, e no ano anterior um husky de 22 quilos morreu asfixiado por uma do mesmo tipo.

terça-feira, 6 de maio de 2014

PRESIDENTE URUGUAIO APROVA PRODUÇÃO E VENDA DE MACONHA

O Uruguai pode se tornar nesta terça-feira o primeiro país latino-americano a legalizar a produção, distribuição e venda de maconha, assim como o primeiro do mundo a submeter todas essas etapas ao controle do Estado.

A expectativa é de que o projeto seja aprovado no Senado para logo depois ir à sanção do presidente José Pepe Mujica, já tida como certa.

Segundo o governo, o objetivo da lei é tirar poder do narcotráfico e reduzir a dependência dos uruguaios de drogas mais pesadas.

Mas como vai funcionar essa nova lei? Abaixo a BBC responde a várias perguntas para ajudar o leitor a entender como vai funcionar a liberação da maconha no Uruguai.
Quem vai supervisionar a 'indústria' da maconha?

Pela lei, o Estado assume o controle e a regulação das atividades de importação, produção, aquisição, a qualquer título, armazenamento, comercialização e distribuição de maconha ou de seus derivados.

Uma agência estatal, o Instituto de Regulação e Controle de Cannabis (IRCCA), ligado ao Ministério da Saúde Pública, será responsável, por sua vez, por emitir licenças e controlar a produção, distribuição e compra e venda da droga.

Em suma, todas as fases do processo terão, de alguma forma ou de outra, a presença do Estado .
Quem pode comprar e plantar maconha?

Todos os uruguaios ou residentes no país, maiores de 18 anos, que tenham se registrado como consumidores para o uso recreativo ou medicinal da maconha poderão comprar a erva em farmácias autorizadas.

Além disso, os usuários poderão ter acesso à droga de outras duas maneiras:

Autocultivo pessoal (até seis pés de maconha e até 480 gramas por colheita por ano) .
Clubes de culturas (com um mínimo de 15 membros e um máximo de 45 e um número proporcional de pés de maconha com um máximo de 99).

A lei limita a quantidade máxima que um usuário pode portar: 40 gramas. A legislação também determina o máximo que uma pessoa pode gastar por mês com o consumo do produto.

Ainda não está claro, no entanto, qual será o preço da maconha legal. Embora o governo pretenda competir com o narcotráfico estabelecendo preços de mercado — por exemplo, US$ 1 (R$ 2,30) por grama —, organizações de consumidores asseguram que essa meta será difícil de ser cumprida.

A erva também poderá ser cultivada para o uso científico e medicinal, que poderá ser obtida por meio de receita médica.

A lei também legaliza a produção da maconha no princípio ativo conhecido como cânhamo industrial (presente em alguns hidratantes, por exemplo).

Produtores também poderão cultivar a erva, desde que autorizados pelo Estado.
Como as licenças são concedidas ?

De acordo com dados do Conselho Nacional de Drogas do Uruguai, 20% dos uruguaios com idade entre 15 e 65 anos usaram maconha em algum momento de sua vida e 8,3 % o fizeram no último ano.

O plantio de 10 a 20 hectares (em torno de 15 vezes a dimensão de um campo de futebol) de cannabis em estufa seria suficiente para atender a demanda nacional, de acordo com estimativas oficiais preliminares.

De acordo com uma pesquisa realizada por uma consultoria privada, 63% dos uruguaios são contra a lei de regulação da maconha, uma proporção semelhante à registrada há um ano, quando o presidente do Uruguai, José Mujica, apresentou a proposta .
Maconha
Um dos objetivos da lei é sufocar o narcotráfico

O projeto de lei não especifica quais serão os critérios para outorgar licenças, qual será o custo da erva ou quem estará autorizado a cultivar o produto.

Por outro lado, a regulação estabelece a criação dos registros correspondentes para a produção, o autocultivo e o acesso à maconha por meio de farmácias.

Esses registros serão guardados pela lei de proteção de dados sensíveis ou lei do habeas datas e serão administrados pelo Instituto de Regulação e Controle de Cannabis.

De acordo com estimativas do governo, o volume previsto de produção da maconha é de 26 toneladas anuais, o equivalente ao total consumido no mercado negro.

Segundo afirmou à BBC o diretor do Conselho Nacional de Drogas do Uruguai, Julio Calzada, o governo prevê outorgar inicialmente poucas licenças a produtores de maconha (em torno de 20) de forma a garantir a segurança e os níveis de colheita necessária para atender a demanda.

As primeiras licenças devem começar a ser concedidas em meados do próximo ano.

Qualquer plantação não autorizada deve ser destruída com a intervenção de um juiz e o IRCCA será responsável pela implementação das sanções caso haja violações das normas de licenciamento.
Como a legalização afetará outros países?

A maconha será produzida em solo uruguaio, mas as sementes poderão ser provenientes de outros países.

Além disso, o Uruguai poderá se voltar para o mercado global para vender suas sementes e poderá exportar os seus produtos para outros países onde o uso medicinal ou recreativo da droga é permitido.

Segundo Calzada, "há um movimento interessante de produtores, agricultores, tanto a nível nacional como internacional, que excede em muito as licenças que o Estado irá proporcionar."

"Há empresas interessadas e também alguns casos governos, que estão interessados em licenças para o uso medicinal", diz ele.

Alguns países, entretanto, como o México e o Brasil, demonstraram preocupação com a aprovação da lei.

"Em nenhum momento tentamos convencer nenhum país do que estamos fazendo aqui", diz Calzada, "mas queremos dar a garantia a outros países de que a maconha produzida legalmente aqui não vai acabar no mercado negro. Este é o nosso compromisso".
O consumo deve aumentar?

Mujica defendeu publicamente a aprovação de controversa proposta

Segundo o governo, a medida não ampliará o mercado de maconha: a lei simplesmente regulariza o uso para não incentivar o consumo.

No entanto, os opositores da lei temem quem, com a legalização, mais jovens queiram consumir a droga.

O governo já anunciou que vai desenvolver planos para prevenir o consumo e proibiu a publicidade e venda do produto para menores de 18 anos.

A lei também determina a criação de uma Unidade de Monitoramento e Avaliação da aplicação e cumprimento da nova legislação.

Segundo o governo, as receitas obtidas com a legalização da maconha serão destinadas ao financiamento de programas de prevenção, reabilitação e outros fins sociais .
A indústria de cannabis pode crescer?

Enquanto o governo diz que a prioridade é roubar o negócio do tráfico de drogas e promover a prevenção, algumas pessoas disseram que a lei poderia até trazer benefícios econômicos para o país.

De acordo com o grupo que reúne as organizações a favor do projeto, o Regulación Responsable, "oportunidades de negócios para os produtores nacionais, farmácias e outros atores envolvidos na cadeia de produção são abertas."

"Nos últimos anos, o mundo iniciou um processo de pesquisa e geração de conhecimento sobre a maconha , especialmente na área médica e farmacêutica", disse à BBC Martin Collazos, do Regulación Responsable.

"Há cannabis com fins psicoativos, mas também industriais: produção de tecido a base de cânhamo, papel, biocombustíveis e infinitas possibilidades de incorporar a produção de mais-valia da cannabis", diz ele .

Atualmente, estima-se que o mercado de maconha ilegal no Uruguai movimente cerca de US$ 30 milhões (R$ 70 milhões) por ano.

Fonte: BBC Brasil

domingo, 14 de julho de 2013

Cervejarias querem ajudar na conta do táxi


Os executivos da indústria de bebidas e os donos de bares adicionaram a mobilidade urbana à pauta de reivindicações este ano. O setor fechou o primeiro semestre com queda de vendas, reflexo da economia desaquecida e do rigor maior da nova Lei Seca, em vigor desde dezembro de 2012. Os empresários estão discutindo com o poder público soluções para oferecer transporte coletivo e táxi mais barato para trazer de volta aos bares o consumidor que parou de sair para beber.

Desde março, os empresários do setor se reúnem com taxistas e representantes da Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos (Metrô, CPTM, EMTU) no Comitê Paulista de Ações para a Segurança Viária. Um grupo de trabalho foi criado pelo Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) para estudar mobilidade urbana. O Detran disse que o objetivo do comitê é "estudar medidas para ampliar e estimular o transporte público noturno alternativo ao veículo particular para cidadãos que tenham consumido álcool".

Uma das medidas em estudo é a oferta de ônibus no trajeto das cinco linhas do metrô durante a madrugada, conhecidos como "corujão". A ideia é abastecer a rota com linhas de ônibus menores e vans para levar os passageiros das estações de metrô até a região dos bares. A possibilidade de manter o metrô aberto 24 horas foi descartada.

O Detran confirma que a proposta está na mesa, mas diz que ela ainda está em fase de "discussão técnica". O Estado apurou que o grupo trabalha com a meta de lançar um projeto-piloto em agosto para atender os bares da Vila Madalena, em São Paulo. Posteriormente, a solução seria estendida às demais regiões da cidade.

O grupo também discute soluções para reduzir a tarifa do táxi na noite paulistana, o que foi confirmado pelo Detran. A ideia é oferecer o serviço de madrugada ao preço de bandeira 1, que é 30% menor do que a bandeira 2, tarifa que entra em vigor às 20h. O grupo tem dificuldade de tirar o projeto do papel pois ainda não encontrou uma fórmula de equacioná-lo financeiramente, disseram fontes que participam das discussões.

Os bares e as fabricantes de bebidas sugerem que a prefeitura cadastre taxistas interessados em oferecer o serviço por preço reduzido. A vantagem é ganhar mais clientes. A proposta, porém, é praticamente idêntica ao projeto Táxi Amigão, lançado em 2009, que fracassou por não ter adesão dos taxistas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Justiça Eleitoral precisa de 70 dias para organizar e informar eleitores sobre plebiscito

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, e os 27 presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) do país, em reunião nesta terça-feira (2) no edifício-sede do TSE, em Brasília-DF, definiram em 70 dias o prazo mínimo para a preparação e realização do plebiscito sobre a reforma política, caso este venha a ser convocado pelo Congresso Nacional. De acordo com o entendimento dos dirigentes da Justiça Eleitoral, o plebiscito poderia ser feito no dia 8 de setembro (no segundo domingo do mês) deste ano, se as providências para a sua realização fossem tomadas de imediato.

O prazo de 70 dias, para assegurar a ampla informação do eleitorado nacional, começaria a contar a partir de 1º de julho deste ano. Nesta data, a presidente Dilma Rousseff enviou comunicado à Presidência do TSE informando seu desejo de sugerir ao Congresso Nacional o plebiscito e consultando sobre o prazo mínimo necessário para a Justiça Eleitoral levar a cabo a consulta popular.

Na ata da reunião da presidente do TSE com os representantes dos TREs, consta que, “com base nos estudos preliminares, feitos pelos órgãos internos dos Tribunais Eleitorais, em regime de urgência e sujeitas essas análises a adaptações necessárias, a partir da superveniência da convocação formal que venha a ser feita, definiu-se como prazo mínimo para se garantir a informação do eleitorado sobre o que venha a lhe ser questionado o prazo de 70 dias, adaptado que ficaria, a contar do dia 1º de julho de 2013, ao segundo domingo de setembro (8 de setembro de 2013), se tivessem início imediato as providências no sentido da realização da consulta”.

Na ata, há o alerta de que atrasos na definição da consulta certamente “terão consequência óbvia e inevitável sobre esse calendário”. Isto porque, informam os dirigentes da Justiça Eleitoral, não ser possível se ter o início de providências, “com dispêndio de esforços humanos e de dinheiros públicos, senão quando a específica finalidade está prévia e legalmente estabelecida”.



quarta-feira, 26 de junho de 2013

Depois de pressão popular, Câmara rejeita PEC 37


A pressão das manifestações populares das últimas semanas, em todo o país, resultou hoje (25) na derrubada da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37, que limitava os poderes de investigação do Ministério Público. Aprovada na Comissão de Constituição e Justiça e na comissão especial que analisou o mérito, a proposta foi rejeitada por 430 votos a favor, 9 contrários e 2 abstenções. Com a rejeição, a PEC vai ao arquivo.

Logo após a rejeição da PEC, as centenas de pessoas que acompanharam a sessão das galerias da Câmara, cantaram um trecho do Hino Nacional. Os manifestantes, em sua maioria representantes do Ministério Público e agentes da Polícia Federal, aplaudiram todos os encaminhamentos favoráveis à rejeição da proposta.

A derrubada da PEC 37 era uma das principais bandeiras dos movimentos populares que têm tomado às ruas de várias cidades brasileiras e do exterior. Por definir que o poder de investigação criminal seria restrito às policias Federal e Civil, a proposta foi considerada como “PEC da impunidade”.

Por duas vezes, o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), apelou para que a rejeição fosse unânime a fim de que a Casa ficasse em sintonia com o clamor das ruas. Autor da PEC, o deputado Lourival Mendes (PTdoB-MA) foi o único a defender a aprovação da proposta. Segundo ele, “um erro de percurso”, em referência às manifestações, fez com que a PEC fosse considerada “nefasta”.



AFINAL, HOUVE PROTESTO EM ESTÂNCIA VELHA/RS, OU FOI APENAS UMA CAMINHADA PARA PASSAR O TEMPO?


Vendo pelo ângulo dos movimentos nas redes sociais, do comércio que resolveu fechar as 4 da tarde, do número de policiais e viaturas, a impressão que dava é de que haveria de fato uma grande manifestação ou protesto afinado ou não com o que está acontecendo em todo o país.

Segundo informações, havia uma expectativa de pelo menos 1.800 pessoas, porém a olho nu, crê-se que o número não chegou a 500, o que em bem verdade, deve ter sido decepcionante para os organizadores.

Num som aqui e outro ali, os manifestantes diziam; fora Waldir, mas não passou disto. 

Logo em seguida, se dirigiram a câmara de vereadores e como num passo de mágica, tudo se dissipou. Ou seja: o evento não chegou a completar uma hora de duração e não se sabe ao certo, o que realmente protestaram.

Em verdade é sabido, mas a timidez em expressar o real motivo de ir as ruas não ficou claro e, em sendo assim, a impressão que deu, é de que o objetivo da manifestação ficou suprimida a uma caminhada somente e tão somente.

A saúde está um caos, o HGV com a ameaça de ser vendido ou terceirizado, a cidade além de suja, está estagnada, é como se uma nuvem de trevas estivesse há muito pairada sobre a cidade e quando há a oportunidade de fazer com que esta se dissipe, o povo que se diz irresignado com a atual administração, não comparece para se juntar aos poucos que tiveram a coragem de protestar e ainda que timidamente, se mobilizaram.

Estância Velha, se mostrou ser a contramão do resto do país e ao que parece, não se incomoda com isto, é melhor ficar falando da vida alheia, plantando fofocas, intrigas e até sérios danos morais do que se interessar pelo que se seria de seus próprios interesses.

Valorizando a iniciativa do protesto e seus organizadores, para Estância Velha com certeza, ainda vale aquela máxima: cada povo tem o governo que merece e Estância Velha merece ficar estagnada, sem perspectivas e sem um povo que possa ser chamado de povo a não ser de um aglomerado de pessoas que visam somente e tão somente seus próprios interesses olhando apenas quem sebe, para seus umbigos feios e sujos sem reclamar de nada, sem se pronunciar para nada e apenas deixando o tempo passar como se nada estivesse acontecendo, ou alheios a tudo e a todos, inclusive de si mesmos.

É lamentável, mas é verdade e isto ficou muito claro na noite de 25/06 que poderia ser a virada de página da cidade, porém, os que deveriam ser os maiores protagonistas deste evento, preferiram ficar em casa e no outro dia, fofocarem sobre o que não aconteceu do que dizer com alto e bom som: dissemos o que queríamos e fizemos o que deveríamos: nosso papel cidadão! 


terça-feira, 25 de junho de 2013

25/06 - O DIA D PARA ESTÂNCIA VELHA SAIR DO OSTRACISMO


O protesto organizado por Daniel Ribeibo do movimento transparência, ao que parece está ganhando força.

Os motivos são também porque, nas cidades vinhas houve mobilização popular, os muito protestos espalhados pelo país, quem sabe, fizeram com que a cidade acordasse e parasse de ser concordina, submissa e omissa aos mando e desmandos da atual admiistração, além é claro da conivência de legislativo pra lá de incompetente.

As redes sociais também estão sendo um canal motivador para dar indícios de que o protesto prometido para hoje as 18 horas seja bem sucedido.

Além disto, o convite está sendo feito por e-mail, telefone e toda a forma de comunicação possível para garantir o sucesso do evento.

Associando as questões em nível nacional, Estância Velha tem seus motivos pessoais para ir as ruas; a saúde está sendo desmantelada, a cidade está estagnada, não a vaga nas creches, 'exceto para os amigos do rei', dentre outros tantos motivos, a população tem ainda de conviver com o caradurismos dos que estão ao lado do atual prefeito e sua vice em cargos de comissão, que simplesmente debocham da cara da população, fazendo o que bem entendem com o erário público em toda a sua amplitude.

Para quem está do outro lado dos bastidores, este protesto vem no momento certo, afinal, ainda tramitam dois processos de cassação de José Waldir Dilkin e Maria Ivete de Godoy Grade que estão próximos de ter seu desfecho e com certeza a justiça dará termo ao anseio da população cassando a ambos.

As matérias publicadas neste blog e na versão impressa do Jornal A Voz, podem ser a pilastra para alavancar o protesto de hoje, mesmo porque, a conivência também, de alguns jornais, pagos pela atual administração, insistem em publicações que escondem a verdade que está a luz do dia.

É lamentável no entanto, que a população tenha precisado de um evento de proporção nacional para acordar e, ainda assim, caso os organizadores não se esforcem até o último minuto do começo do protesto, poderá não reunir o número por estes desejado.

No entanto, independente de qual seja o resultado final, Estância Velha se afina com os protestos em nível nacional e poderá hoje, mudar todo o curso da história da cidade e ser um marco para a reconstrução social dos que nela habitam.

Em sendo assim, o povo tem mais é que ir para as ruas, seja com frio ou chuva para declarar que não querem mais nem Waldir, nem Ivete no poder, afinal, o poder emana do povo e ao povo cabe o direito constitucional e irrefutável de dizer que não quer mais e promover mudanças.



sexta-feira, 21 de junho de 2013

O PERIGO DE UMA GUERRA CIVIL


Pode até parecer bobagem, afinal, isto no Brasil nunca se ouviu falar ou acontecer.

A verdade no entanto, é que depois da saída dos militares no poder por cerca de 20 anos, e passados outros 20 e poucos anos, o novo Brasil dito democrático não aprendeu a lidar com esta liberdade e muito menos respeitar sua Carta Magna.

Foi quase um ano para elaborar o que pareceria ser a redenção para um novo Brasil livre dos ditames militares e dos quereres americanos. Ledo engano!

A sempre burra esquerda se fracionou enquanto a direita se manteve unida ainda que tempos depois também tenha se fracionado mas deixado elos de ligação para um caso de emergência.

Fala-se em democracia, liberdade de expressão e etc, mas o que se vê e se vive na prática, é uma democracia ditada pelas oligarquias, poder econômico e principalmente o fisiologismo partidário.

A Voz já se pronunciou e disse que os protestos pelo aumento das passagens de ônibus, é apenas a desculpa, afinal, R$ 0,20 não fará tanta direrença no bolso, quando o próprio pobre, pára num boteco e toma no mínimo dois martelinhos de cachaça que pode chegar ao preço de R$ 2,00.

Já outros, sentam a mesa de um bar e pagam pelas cervejas mais requeridas em garrafas, o valor de R$ 7,00 e pagam suas contas com naturilidade e prazer.

Os protesto tem sim, em sua excência uma razão de ser, mas é preciso ter cuidado com os oportunistas de plantão que ao aproximar-se mais um pleito, plantam falsas verdades e correligionários no meio dos manifestantes, tanto para desmoralizar o ato ou incendiá-lo ainda mais dependo do interesse.

A foto acima, não é de quem esteja lutando por uma causa justa e sim um aglomerado de marginais que se misturam na multidão para cometer suas bárbaries, seja a mando de alguém ou por livre iniciativa.

Os manifestantes devem ter regras claras do que estão reivindicando e prinicpalmente, evitar o envolvimento de bandeiras partidárias.

Este deve ser um ato somente e tão somente da população que além do que estejam protestando, devem colocar em sua lista de reivindicações; a reforma partidária, o financiamento público de campanha e reivindicações severas a mudança de comportamento dos congressitas, afinal, o Brasil não precisa de mais leis e sim da aplicação das existentes e o mais importante; o cumprimento do que reza a  Consituição Federal.

O Brasil não precisa de deputados e senadores para criar bolsa auxílio a prostitutas, nem a tal cura gay, nem mesmo destinar R$ 30 mil para homossexuais que desejam se tornar mulheres, enquanto outros tantos com doença ou reparações físicas morrem aguardando uma internação e a cura de seus males.

Os protestos tem sua legitimidade, mas é preciso caltela e olhos atentos para que aqueles que querem impor seus interesse através de manifestações como esta nos bastidores, não desestabilizem o Governo Federal e suas ações sociais, ainda que algumas destorcidas.

Os promotores destes protestos devem estabelecer regras e um cronograma do que querem reivindicar e prinicpalmente, identificar quem está participando do movimento se é pela causa do todo ou da causa de alguns.

Se isto não for feito e o Governo Federal não se pronunciar rapidamente para dar uma resposta eficiente ao que está acontecendo, estamos sim, nos encaminhando para uma guerra civil onde se sabe a origem do começo mas não se sabe como vai terminar, já temos uma morte para contabilizar e esta, é apenas o começo.