A nova legislatura da à impressão de que a população tenha trocado seis, por meia dúzia
Os estancienses parecem não estarem sabendo escolher bem seus candidatos, evidentemente, salvo exceções e ainda assim, poderiam ter garimpado bem e escolhido outros ainda melhores.
É preciso que a população entenda de uma vez por todas, que o salário pago aos vereadores inibe aqueles que com certeza poderiam ser melhores legisladores.
Lamentavelmente, o que se vê de uma legislatura para a outra é a mesma coisa: vereadores e vereadoras parecem não saber ou não aplicar o que realmente deva ser feito por um representante do povo na casa legislativa.
O exemplo clássico, é que no primeiro mandato de Dilkin o volume de problemas e improbidades alarmaram a população; descaso com a saúde, falta de infraestrutura, problemas com a educação, lixo, apropriação indevida do dinheiro do funcionalismo, dentre outros.
O HGV está jogado as traças e o Jornal A Voz já fez matéria sobre este tema. Os funcionários estão à beira de um colapso nervoso pela falta de estrutura para realizar os procedimentos necessários e mesmo assim, a nova legislatura ainda não se pronunciou para exigir do executivo que resolva estes problemas crônicos. É mais fácil praticar o assistencialismo barato do que realmente legislar.
O vereador e presidente da câmara, Saci, resolveu imprimir na casa um regime ditatorial indo de encontro aos seus colegas e, para fazer média, (burra, diga-se de passagem), é contra assessores.
Cláudio Hansen por sua vez, não precisa de assessor, afinal, na legislatura passada ele apresentou apenas um projeto e na maioria das vezes foi concordino com os atos da administração.
Sônia Brites também dispensa assessor e disse que seus alunos a assessoram, o que a vereadora pode estar ignorando ou não saber, é que isto se chama exploração de mão de obra, e se forem menores de 16 anos, poderá ter problemas com o Conselho Tutelar.
Não querer assessor (a) na acepção da palavra é um retrocesso completo e a prova cabal do despreparo da maioria da legislatura.
A câmara lotou para se posicionar também contra a contratação de assessores, orquestrados por Daniel Ribeiro e Rejane Petry, que desde a legislação anterior, ambos se posicionam contra.
O que deve ser questionado, no entanto e isto diz mais respeito à Rejane, é porque até o momento ela nunca fez um movimento contra as mazelas da atual administração. Já Daniel, teve seu momento de assessor ou cargo no executivo na administração Toco, desta forma, não teria moral para se posicionar desta forma.
Para uma palhaçada desta natureza, a câmara lota, mas, para reivindicar dos vereadores ou se fazer presente para uma votação que seja de importância para a cidadã, quase ninguém comparece.
Mas, o ponto alto desta legislatura foi a seção extraordinária proposta pelo executivo e Saci aproveitou o ensejo para dizer a imprensa que é contra estas seções, porém, não se notícias de que ele tenha devolvido o valor recebido para tanto.
A seção tão extraordinária tratava de pedir ao legislativo para aprovar um FG no valor de cerca de R$ 2 mil.
O vereador Carlito Borges se reuniu com o secretário de administração Tarcísio e questionou para quem era este FG, Carlito disse que o secretário engasgou e não respondeu.
Enquanto a administração corre para ajeitar uma grana a mais para um correligionário, os funcionários da saúde, por exemplo, amargam com a retirada de suas extras e outros. Os absurdos continuam acontecendo e esta nova legislatura ainda não disse a que veio.
Em se tratando de Saci, (ressuscitado dos mortos), começou mal seu mandato e no seu cargo como presidente da casa, pelo visto, o PSB, está tendo muita dificuldade em eleger vereadores que se afinem com a nova ordem de fazer política e principalmente com os anseios da população. Não esta que lotou a câmara para ajudar a dizer não aos assessores, até porque, com certeza, muitos não devem nem saber o significa a palavra assessor e sua serventia, mas, da população que quer políticas públicas eficientes e ver seus impostos bem aplicados, assim como uma fiscalização mais rígida em relação ao executivo ao qual este é o maior papel de um (a) vereador (a).
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