A presidente Dilma Rousseff reuniu nesta sexta-feira (5) 22 deputados do PT e
pediu apoio para garantir a governabilidade. "Não pensem que eu estou acuada",
disse, em reunião de duas horas com a coordenação da bancada do PT na Câmara,
realizada no Palácio do Planalto. "Vou para cima e vou disputar o nosso legado."
Dilma, que insiste na realização de um plebiscito para que a população possa
opinar sobre a reforma política, decidiu buscar ajuda fora do Congresso. Na
noite da sexta-feira, por exemplo, integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST)
disseram a ela que vão levantar a bandeira do "plebiscito Já" para a reforma
política no "Dia Nacional de Luta com Greves e Mobilizações", programado para a
próxima quinta-feira (11), em todo o País.
O PT, a CUT, a Força Sindical e outras quatro entidades dos trabalhadores
também pretendem ocupar as ruas das principais capitais pedindo o plebiscito. E
no Planalto já se estuda a possibilidade de o governo apoiar a tese de entidades
como a OAB e o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral de um projeto de lei
de iniciativa popular para a reforma política.
Embora o governo esteja ciente dos obstáculos para fazer o plebiscito em
tempo hábil e efetivar mudanças sugeridas já nas eleições de 2014, a ordem é
ainda manter esse discurso. As informações são do jornal O Estado de S.
Paulo.
A presidenta, está em bem verdade, fazendo o papel que deveria ser do Congresso Nacional.
Esta tal reforma política vem há muito se arrastando, porque se for levada a miúde, interferirá nos sórdidos interesses de muitos e isto inclui a iniciativa privada que investe em candidatos para obter seu retorno futuro e isto é de conhecimento de todos, mas, ninguém se mexe para dar um basta a isto.
O financiamento público de campanha, sorrateiramente, já ganhou dimensões principalmente nos mais desinformados de que isto seria tirar o dinheiro do povo. Mentira!
O financiamento público de campanha, é uma das formas de inibir o poder econômico dando mais igualdade nas disputas eleitorais e também deverá contribuir para o desaparecimento dos chamados partidos nanicos e de aluguel.
A posição da presidenta está correta e deveria contar com total apoio popular. Porém, é preciso que as regras do plebiscito sejam bem claras e uma das questões que deveria entrar em pauta, seria o enxugamento da máquina partidária e com isto termos no máximo quatro partidos distintamente identificados da seguinte forma: esquerda - centro esquerda; direita e centro direita.
Neste formato, a tendência seria; O PCdoB como esquerda; o PT como centro, que em verdade já é este o caminho adotado pelo partido; o DEM como direita e o PSDB como centro direita.
A verdade nesta composição, seria somente e tão somente voltar ao início, logo depois do fim do regime militar e re-agregar as linhas e correntes de pensamento ditos ideológicos.
Outro tema que deve entrar em pauta, é o voto distrital e isto com certeza daria mais responsabilidade aos congressistas.
A diminuição das cadeiras no Congresso e a redução das muitas mordomias também devem ser pautadas e com certeza será de adesão nacional.
Enfim, são muitas as pautas que devem compor o cenário para caso haja realmente o plebiscito, tudo fique decidido numa só vez e não um pouco agora outro pouco depois, ou sabe lá Deus quando será.
O momento é propicio para isto e a nação brasileira deve de uma vez por todas por a mão na política e definitivamente ditar as regras do jogo e não ser o jogo de petecas dos políticos corruptos e de iniciativas privadas investindo na política para lograr o seu quinhão sem muito esforço, dando propinas e e locupletando nas mais diversas formas de atos corruptivos.
Está passando da hora do povo brasileiro dar um basta em tudo isto e se assumir como nação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário