Pois é, em princípio, lendo o título, tem-se a impressão de que vou escrever sobre o crime propriamente dito e conhecido.
Aquele, dos marginais, dos assassinos, do narcotráfico, enfim, toda esta desgraça que dizima e põe em alvoroço principalmente as populações das grandes capitais.
Mas, infelizmente, me refiro ao crime organizado impregnado nas instituições ditas públicas, onde deveriam ser o exemplo.
Porém, tanto as nossas leis, como os foros privilegiados, quanto à ignorância do povo e neste sentido até mesmo os ditos doutos ou intelectuais são tragados, protagoniza-se o caos numa avalanche de escândalos, falcatruas, desvios de verbas e outras tantas mazelas.
Enquanto isto, a saúde agoniza, a educação emperra, a segurança é feita por milícias e por aí vai.
Os aposentados gramam depois de uma vida de labuta, o salário é mínimo mesmo, mas a tudo isto se sobrevive consumindo o ópio do futebol, carnaval, festas “santas”, folclóricas e outros tantos fetiches para amenizar a dura, crua e nua realidade. Então a pergunta: fazer o que? Nada! Afinal, o Zé povo é o maior culpado e, pior, corrobora para isto pelo processo da alienação, da falta de interesse pelas políticas locais, do estado e do país.
Votam mal, rendem-se ao escravismo dito democrático, mas sem antes, porém, serem os maiores corruptores, mormente nos períodos eleitorais, induzindo os futuros parlamentares e governantes a resolverem problemas de há muito ou mesmo se locupletar de toda a forma.
Como o interesse do dito político passa longe daquilo que promete, mas sim de adentrar os cofres públicos, (o banco que nunca quebra), se sujeitam voluntariamente a esta corrupção que precede a plenitude de seus atos corruptos futuros e, uma vez embevecidos pelo poder e seus labirintos que os esconde por vez em décadas, posto que, se aglutinam e se protegem incondicionalmente. "Basta ver o que é a grande piada das CPIs".
Mas a quem interessa o que estou escrevendo? Penso que a ninguém, é mais um devaneio meu, acreditar que hajam pessoas interessadas em assumir o que traduz em essência o que é democracia.
Porém, como cidadão que pago caro por tudo isto, sinto-me no dever de no mínimo provocar uma reflexão sobre o tema.
PS: Este artigo, como pode ser visto, escrevi em 2009 e agora, com o messia negro no supremo, parece que alguma coisa está acontecendo. Mesmo assim, somente nesta eleição, dezenas de prefeitos e vereadores estão sendo impedidos de assumirem seus mandatos ou sendo cassados, porque ainda perdura a corrupção nos pleitos eleitorais. A pergunta que fica: Até quando as leis serão brandas e as brechas da lei continuarão dando lugar a estes marginais disfarsados de bons samaritanos?
Aquele, dos marginais, dos assassinos, do narcotráfico, enfim, toda esta desgraça que dizima e põe em alvoroço principalmente as populações das grandes capitais.
Mas, infelizmente, me refiro ao crime organizado impregnado nas instituições ditas públicas, onde deveriam ser o exemplo.
Porém, tanto as nossas leis, como os foros privilegiados, quanto à ignorância do povo e neste sentido até mesmo os ditos doutos ou intelectuais são tragados, protagoniza-se o caos numa avalanche de escândalos, falcatruas, desvios de verbas e outras tantas mazelas.
Enquanto isto, a saúde agoniza, a educação emperra, a segurança é feita por milícias e por aí vai.
Os aposentados gramam depois de uma vida de labuta, o salário é mínimo mesmo, mas a tudo isto se sobrevive consumindo o ópio do futebol, carnaval, festas “santas”, folclóricas e outros tantos fetiches para amenizar a dura, crua e nua realidade. Então a pergunta: fazer o que? Nada! Afinal, o Zé povo é o maior culpado e, pior, corrobora para isto pelo processo da alienação, da falta de interesse pelas políticas locais, do estado e do país.
Votam mal, rendem-se ao escravismo dito democrático, mas sem antes, porém, serem os maiores corruptores, mormente nos períodos eleitorais, induzindo os futuros parlamentares e governantes a resolverem problemas de há muito ou mesmo se locupletar de toda a forma.
Como o interesse do dito político passa longe daquilo que promete, mas sim de adentrar os cofres públicos, (o banco que nunca quebra), se sujeitam voluntariamente a esta corrupção que precede a plenitude de seus atos corruptos futuros e, uma vez embevecidos pelo poder e seus labirintos que os esconde por vez em décadas, posto que, se aglutinam e se protegem incondicionalmente. "Basta ver o que é a grande piada das CPIs".
Mas a quem interessa o que estou escrevendo? Penso que a ninguém, é mais um devaneio meu, acreditar que hajam pessoas interessadas em assumir o que traduz em essência o que é democracia.
Porém, como cidadão que pago caro por tudo isto, sinto-me no dever de no mínimo provocar uma reflexão sobre o tema.
PS: Este artigo, como pode ser visto, escrevi em 2009 e agora, com o messia negro no supremo, parece que alguma coisa está acontecendo. Mesmo assim, somente nesta eleição, dezenas de prefeitos e vereadores estão sendo impedidos de assumirem seus mandatos ou sendo cassados, porque ainda perdura a corrupção nos pleitos eleitorais. A pergunta que fica: Até quando as leis serão brandas e as brechas da lei continuarão dando lugar a estes marginais disfarsados de bons samaritanos?
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