quarta-feira, 10 de outubro de 2012

ELEITORES DEIXAM CLARO A NOVA LEGISLATURA O QUE ELES QUEREM: MAIS TRABALHO, MAIS EMPENHO, MAIS FISCALIZAÇÃO E NENHUM TIPO DE ATO NEBULOSO

No final de 2010, quando Tomé era presidente da câmara, Luigi Matté disse a ele: Tomé! A população até já fez que engoliu os assessores e estas viagens. A população está revoltada com o legislativo, porque vocês não se pronunciam em nada em relação ao executivo.

Foi sugerido ao então presidente realizar uma pesquisa institucional para saber da opinião da população. O resultado neste quesito arguido por Luigi Matté, apresentou um índice percentual de 73%.

Mesmo assim, o legislativo não levou em consideração estes números e o resultado se confirmou no domingo 7/10.

Como já foi dito em matéria neste blog, a reeleição de Cláudio Hansen e Dudu, era tida como certa e, em bem verdade, nenhum dos dois nunca foram vereadores de verdade e sim oportunistas posto suas práticas impressionistas e ilusionista diante da população que lhes credita o voto. Mas, também, esta prática chegará ao fim.

A volta de Gringo e Carlito não foi nada mais nada menos do que o sentimento contido de seus eleitores por não terem sido eleitos em 2008, posto que, também andam pelo viés do assistencialismo, ao invés de cobrarem do executivo polítcas públicas eficientes que supram as carências dos menos favorecidos e também façam uma triagem em relação a quem realmente precisa ou quem esteja apenas querendo se locupletar.

O ato de legislar além de soberano, é instigante, pontual, necessário e tem como ponto alto, buscar soluções junto ao poder executivo sobre os problemas existentes na cidade oriundos dos reclames dos contribuintes.

O lesgilativo deve também, interagir em conjunto com o executivo sobre políticas públicas que são de responsabilidade da esfera estadual e federal como por exemplo: a segurança pública.

Mas ao que parece, muitos não se qualificam ou não tem interesse em se qualificar para um papel tão importante quanto este que vai além de pedidos de providências, como por exemplo: trocar a lâmpada de uma rua que esteja queimada.

Em verdade, e isto ficou claro nesta legisltura, ou os nobres edis não saberam o real poder que tenham nas mãos ou não fazeram questão de exercê-lo e neste caso, o conluio ou os favorecimentos trocados com o executivo os impediu de se insurgirem e fazer valer os interesses da população e não os seus.

Se prestarmos bem atenção, o outro resultado que não é muito comentado, foi o alto índice de votos brancos, nulos e abstenções, sinalizando que este percentual populacional está descrente de tudo e de todos.

A população não está mais interessada em impressionismo ou oportunismos de última hora, (isto diz respeito a quem conhece seus direitos e valoriza os altos impostos que lhes são cobrados com o discurso de que é para investimento em políticas públicas), afinal, já que estão sendo pagos, que cumpram com seus papeis.

O novo elenco contratado pela população em 7/10, terá que se desdobrar em muito se quiserem contunuar no poder como legisladores e como exemplo, eles devem seguir o caminho inverso, ou melhor, o caminho correto que esta legislatura não seguiu.

Rosani Morsch, não teve o corte na urna na via do legislativo, mas o teve ao se insurgir como candidata a vice-prefeita, quando em verdade como legisladora não disse a que veio e, em seus quase quatro anos de mandato, apresentou apenas três projetos na câmara e não se empenhou como deveria pela bandeira ao qual levantou em 2008; a saúde.

Plínio por sua vez, viajou demais, buscando recursos em diárias para si que não teve tempo de prestar atenção ao que estava acontecendo na cidade e tanto ele quanto Gringo só foram aceitos como candidatos ao executivo, posto ao bom desempenho do então companheiro Toco. Não se elegeram porque Jorge Machado então do PCdoB transferiu votos a Waldir, assim como Rosani Morsch também mandou sua troupe pedir votos para ela e o atual prefeito, uma vez que estava irresignada por não ser ela a candidata a prefeita.

Desta forma, no pleito deste ano, a população deixou muito claro o que quer e o que não quer que o legislativo faça e por outro lado, que mais empenho medidas severas em relação aos atos do executivo.

Olhando por este ângulo, o que os 'vitoriosos' não se deram contar, é de que deverão ter uma bancada oposicionista que será de seis para três. Isto é claro, se eles não se deixarem corromper com prostas indecentes do executivo, como aconteceu nesta legislatura que estará deixando a casa em 31/12, onde com certeza, alguns não voltarão nunca mais.

Do contrário, no próximo pleito, deverá haver mais renovação, isto porque, a população não sabe ou não se sente com este poder de que pode representar o  vereador , descumpridor  de seu dever e pedir a cassação deste sem precisar ter de aturá-lo por quatro anos para mandá-lo embora através do voto em outro para subistituí-lo. 

Mas, isto só será possivel, quando esta população também for mais ativa e mais participativa no cenário politico e entender de uma vez por todas que são os verdadeiros patrões dos contratados nas urnas para representá-los nas esferas do poder.

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