sábado, 11 de abril de 2015

PREFEITO DE ESTÂNCIA VELHA/RS APARECE NA LISTA DA MÁFIA DO LIXO

Para quem conhece o cenário político caótico ao qual vive a cidade, isto não é nenhuma novidade, ao ponto de a Câmara Municipal acolher uma denúncia para investigar, instaurar a Comissão Processante e, se quiserem, cassam o prefeito José Waldir Dilkin por improbidade administrativa, que não é a primeira, é bem verdade, mas esta do lixo, salta aos olhos pelo volume de dinheiro repassado a empresa ONZE, que monta mais de R$ 1 milhão, segundo o relatório prévio da CPI, por um serviço jamais prestado na cidade; hidro jateamento.

Sobre estes valores absurdos, quando questionado, a prefeitura tratou de diminuir o valor pago a empresa e se justificou ter havido um erro nos repasses, o que confirmou a existência do esquema de propina.

O prefeito José Waldir Dilkin está cada vez mais em um emaranhado de corrupção e abuso de poder e a Câmara de Vereadores, sabedora dos fatos, não se pronuncia como poderia e deveria em face a fiscalizar com mais rigor tais atos e tomar as devidas providência na forma da lei.

O relatório do TCE - Tribunal de Contas do Estado, matéria já publicada, rejeitou as contas do prefeito referente ao exercício de 2011 apontado inúmeras irregularidades e improbidades administrativas e, ainda assim, a casa legisladora não se pronuncia e este ato deveria ter partido do então presidente, Saci e agora a presidenta Mana, que não também não toma qualquer providência.

Vendo a letargia que acomete a casa legisladora, a UNASEV - União Das Associações de Estância Velha, ingressou na Procuradoria de Justiça da comarca com representação sobre este relatório, a terceirização do hospital do município e também, com o documento agora exibido, sobre esta questão da máfia do lixo.

A entidade pediu no documento, o pronunciamento do Ministério Público e pede que o órgão ingresse com uma Ação Civil Pública, pedindo a cassação do prefeito por improbidade administrativa, além de celeridade no caso.

Quanto a questão de propina com a empresa ONZE, se o Ministério Público quiser, não terá nenhum trabalho em comprovar o que já está comprovado e documentado. É preciso no entanto, uma pressão sobre o promotor da comarca e isto a UNASEV já está fazendo, uma vez que encaminhou também o caso para a Corregedoria do Ministério Público Estadual.

O documento coletado, faz parte do processo que está tramitando e não margeia dúvidas sobre o envolvimento e participação do prefeito José Waldir Dilkin no esquema fraudulento com a empresa ONZE.


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