Não é preciso ser economista ou um craque do mercado financeiro para entender o que está acontecendo no mercado interno brasileiro.
Nos governos Lula e Dilma, o dólar se manteve comportado devido não apenas as políticas econômicas adotas, bem como das políticas públicas.
Com este cenário de tranquilidade para àqueles que não tem o entendimento e não atuam no mercado do câmbio de dólar, a fluídez da economia corria bem, mas, fazia com que os especuladores mativessem em seus cofres pilhas de dólares aguardando uma reação negativa do mercado interno para então vender e aplicar em outros paraísos fiscais, ou de rentabilidade aos seus ânseios gananciosos.
O golpe ao qual muitos não entendem que foi, também tem o dedo do Tio Sam, afinal, a economia americana também estava em crash e, em sendo assim, alguma coisa deveria ser feita.
Como o Brasil importa muito, precisa de um equilíbrio da moeda para poder financiar e atuar no mercado interno através das empresas que necessitam de produtos e insumos balizados na moeda americana e somente com um cenário negativo, é que os especuladores poderiam então, realizar mais dinheiro a partir do colapso da economia brasileira e é o que está acontecendo.
O Banco Central já sinalizou que vai intervir no mercado colocando dólares o que não é bom para os cofres do governo, mas é a medida deste momento em face da não atuação efetiva do governo em gerir a economia de forma saudável.
As privatizações também entram neste cenário como pano de fundo. Com o dólar em alta é possível negociar com mais flexibilidade a compra do patrimônio nacional, beneficiando assim as multinacionais, em especial, as americanas.
Com tudo isto acontecendo, chega-se ao patamar de 28 milhões de desempregados, a economia estagnada setorialmente e o país a mercê de uma eleição ao qual somente em 2019 poderá sinalizar quais os caminhos que as empresas deverão se nortear, seja para suas expansões, seja para seus fechamentos.
O atual governo trabalha em conluio com os interesses dos Estados Unidos da América, bem como com os da elite brasileira, afinal, este filme é apenas mais uma repetição. Não tem nada de novo, apenas os protagonistas que foram trocados.
Luigi Matté
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