A atual prefeita de Estância Velha/RS, está chegando ao final de seu desastroso mandato, sem dizer a que veio. Depois da campanha; é claro.
Sua insegurança a frente do poder executivo municipal é gritante.
A única promessa de campanha, de fato que a prefeita cumpriu, foi o loteamento de cargos.
A máxima de sua má gestão, foi ter ido a presidência da Corsan, pedir que as obras de saneamento que só benficiariam a cidade, fossem paradas devido a reclamação de moradores por conta dos transtornos causados pela obra.
E o ponto alto de seu desgoverno foi o escândalo na saúde que culminou na prisão do secretário de saúde e da sub-secretária, que é de conhecimento público.
O FIASCO
E a super máxima, é recente e diz respeito ao Coronvírus. A prefeita no dia 19/03 expediu decreto de lei, sobre quem podia e quem não podia funcionar diante do alarde midiático sem necessidade da expansão do vírus.
Este foi o decreto. Ficando claro que o comércio já fraco do município pudesse funcionar resguardadas as determinações. Mas, no dia 20 do mesmo mês, os comerciantes e a população como um todo, foram surpreendidos pelo ato mais uma vez, desnecessário, fazendo parecer um colapso total, determina a ação de um comboio de viaturas circulando pelos bairros, fazendo com que todos os estabelecimentos comerciais fossem fechados e até abordando transeutes para que fossem para casa. "Um ato Insano" provocando pânico. O vídeo postado nas Redes Sociais não deixa dúvidas.
A contetualização disso tudo, é o fato que desde janeiro já haviam rumores deste vírus e deveria ser de competência do Poder Público Municipal, tomar as medidas cabíveis na forma de prevenção, através da Vigilância Sanitária e da própria Secretaria de Saúde do município. Mas nada foi feito.
É preciso destacar que o decreto expedido pela prefeita, era correto, mas ela não teve pulso para sustentar sua decisão e nem mesmo se pronunciar publicamente ou junto ao empresário sem qualquer alarde sobre as mudanças de percurso.
Há quem diga que a prefeita não participou da reúnião que ensejou a decisão desastrosa com sintomas de abuso de poder e constrangimento aos comerciantes. Porém, ela como figura exponencial, deveria ter se manifestado e até mesmo interrompido o ato nefasto. Em sendo assim, foi um grande fisco cometido, com ou sem a autorização dela.
Temos que destacar também, que quem estava envolvido na operação, independente de onde partiu a ordem, estava cumprindo com seu dever e a estes devemos nosso respeito.
O PROTESTO DOS COMERCIANTES
A medida absurda da prefeita resultou ainda num protesto silencioso mas contundente na confecção de um banner que circula nas Redes Sociais.
Certa feita e isto tem pelo menos uns cinco anos, um dirente logista confidenciou, que um feriadão envolvendo pelo menos sexta-feira e sábado, dava um prejuízo ao comércio local na ordem de R$ 2 milhões. Tentemos imaginar o que significa o comércio parado em todo este período?
Afora os prejuízos que vem sendo acumulados, demissões também estão acontecendo por conta da incerteza do mercado e das medidas dos governos. Em especial, o estadual e o municipal. E como diz o ditado: "Só Deus sabe, quando tudo se normalizará". Até isto acontecer, o mercado estará as voltas tentando se recuperar.
O REMDENDO
Depois do fiasco, veio o remendo e ainda com data para começar. A prefeita exede um novo decreto.
Em linhas gerais, o novo decreto não difere em muito do primeiro. Ou seja: a primeira medida era a mais acertada, mas pela insegurança em governar, cometeu um grande desatino, uma vez que apenas um caso foi registrado no múnicípio e quem de fato adoeceu e agora carece de cuidados especiais; é o comércio e as poucas indústrias que ainda sobrevivem.
A magnitude deste caos foi provocada muito mais pelo governo do estado e municípios, porque não tomaram medidas preventivas e muito menos, travaram um diálogo com os empresários e a sociedade civil organizada.
No caso especifico de Estância Velha, faltou mais uma vez, pulso por parte da prefeita, depois do alarde, manter ou mesmo postergar sua nova decisão sem antes conversar com a classe empresarial, os verdadeiramente mais afetados. Aliás, isto é outra coisa que a prefeita não sabe fazer; dialogar!
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