Há pelo menos dois anos este artigo foi escrito, e de lá pra cá, nada mudou.
É isso mesmo! Mas não é o meu tesão hormonal e tampouco meu desejo sexual pela mulher, ao qual aprecio muito e não vejo o porquê, de ser consumido com moderação. Ahhh, a Mulher; tão majestosa, intrigante e “insana” muita vez.
Mulher, o ópio, o analgésico, o alento, o refugio, a amante secreta, a ascensão e também a destruição daqueles que não sabem lidar com a perda daquela que julgava ser sua, tão somente sua. Ledo engano! Quando também não se sabe cuidar, cultivar e regar todos os dias; como uma bela, singela e rara flor.
É isso mesmo! Mas não é o meu tesão hormonal e tampouco meu desejo sexual pela mulher, ao qual aprecio muito e não vejo o porquê, de ser consumido com moderação. Ahhh, a Mulher; tão majestosa, intrigante e “insana” muita vez.
Mulher, o ópio, o analgésico, o alento, o refugio, a amante secreta, a ascensão e também a destruição daqueles que não sabem lidar com a perda daquela que julgava ser sua, tão somente sua. Ledo engano! Quando também não se sabe cuidar, cultivar e regar todos os dias; como uma bela, singela e rara flor.
Por vezes são confusas, normalmente passionais. Projetam expectativas, crêem nas relações impossíveis de que podem mudar como um todo seus objetos de desejos, um deles; “o seu homem”.
A maioria desta espécie, é aguerrida, consegue realizar inúmeras tarefas num só momento e não perder o foco de seus sonhos mais extravagantes e o mais desejado de todos; é ser feliz! Ser endeusada, valorizada, comer sua caça, ora amada e amante sem pudores nem tabus, dominando e sendo dominada, deixando nós homens, pequenos e aprisionados na formosura de seus seios, nas curvas de seus corpos, envoltos em suas pernas, longas ou curtas, grosas ou finas, até que a exaustão de suas libidos seja completamente saciada e depois dormir como uma criança ingênua e indefesa que carece de toda a proteção.
Eu, em vendo esta cena de magia, volúpia e prazer, abandono o homem racional e me deixo levar, pelos sonhos e devaneios de um menino saído da puberdade.
Mesmo assim, tô perdendo o tesão! O tesão de tentar ver as coisas de forma lúdica, de tentar não acreditar que o vassalo de poderes constituídos ou não, invadam os seres e lhes roubem tudo, seja de valor fictício ou real. Roubam-lhes o sonho, a esperança e por vezes, até mesmo a fé, sucumbindo dia a dia quase inertes, autômatos, atrofiando suas mentes, cauterizando seus corações e relegando-os ao desalento, sofrimento, dor e morte. Da morte? Esta não poucas vezes em vida, vida roubada!
Ainda assim, preciso vislumbrar o horizonte, a saída, à cura e a extirpação deste mal; “o poder nas mãos de quem não está nem aí, para quem nasce ou morre se é criança ou velho, pois o que importa são os ditames de suas luxurias”.
Mas, esse tesão, que afora, movimenta, mexe com a adrenalina, põe o brilho no olhar, que desperta para a vida, que se traduz em verso; que ama - que chora - que sofre - mas que também se alegra com pequenos gestos, esse tesão intrínseco e inerente a todo o ser, não pode e não deve ser sucumbido, por nada, nem por ninguém.
Portanto, mulheres e homens, vivamos com intensidade, todo o tesão que tivermos, para tornar pelo menos o dia de hoje, mesmo que sombrio e nebuloso pareça, no melhor e único dia de nossas vidas, pois o amanhã... ahhhhh, o amanhã! O amanhã; só a Deus pertence.
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