A polêmica sobre a terceirização, e não está
descartada em médio e longo prazo a privatização de um patrimônio público e que
tem atendido não apenas a população estanciense, bem como das cidades vizinhas.
O caminho que está sendo adotado pela atual
administração e, de alguma forma tem encontrado guarida junto ao legislativo
sem de fato saber ao certo sobre tal decisão, que, comprovadamente em outras
cidades onde este tipo de negociação foi feita, trouxeram sérios problemas para
a administração pública, bem como para a população que efetivamente depende do SUS
– Sistema Único de Saúde.
A atual administração alega o custo mensal de
cerca de R$ 700.000 mês para manter a unidade, mas não fala de que
um valor a maior foi pago a cooperativa ALMED, que foi reprovada pelo TRE – Tribunal de
Contas do Estado e nem isto o legislativo está levando em
consideração.
Os problemas continuam e se agravam com esta
cooperativa e, segundo o Tribunal de Contas, jamais, a administração pública
poderia ter feito tal contratação.
Apenas para nortear uma ideia, o que é pago a
um médico da cooperativa, é 36% a mais
do que é pago para um médico concursado, ou seja: se um médico, (a exemplo),
ganha R$ 10 mil mês, um médico desta cooperativa recebe, R$
13.600 mês.
Somente nesta negociação ao qual sequer houve
licitação, tanto a unidade quanto o município estão perdendo dinheiro, melhor
dizendo, abrindo a torneira do cofre público.
Outra situação que deverá ser levada em conta é
o fato de que o município conta com um quadro funcional estatutário e, neste
sentido, o município terá de continuar arcando com estes salários e outras
obrigações.
Afora isto, nenhuma empresa da iniciativa
privada quererá assumir um compromisso desta natureza uma vez que o município
não comporta um atendimento que supra o investimento que será feito, além do
mais, os que dependem do SUS, ainda que a atual administração negue o fato,
terão sim dificuldades no caso de internação, afinal, o atendimento deverá ser
priorizado aos convênios e particulares.
Por estes e outros motivos, é que a UNASEV
proporá as entidades um amplo debate com a população e apresentar a realidade
dos fatos ao qual a atual administração tenta manter em sigilo para quem é
leigo no assunto ou é tomado de assalto pela desculpa de que o HGV dá prejuízo,
o que não é verdade e sim, pura e simples falta de gestão e de projetos junto
ao Governo do Estado e Federal, em especial o Ministério da Saúde.
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