A politicagem brasileira continua em alta enquanto as demandas sociais são deveras questionados por organismos internacionais.
Os problemas de há muito, ainda são os mesmos, mas, em ano de eleição, os votos que tudo vai mudar e isto é dito por todos partidos, parece ganhar força ainda que com a mesma cara.
Neste mesmo cenário, o que vemos agora, é o tal escândalo da Petrobrás e a oposição, que pensava que Dilma pudesse ser atingida com o mensalão e isto não aconteceu, ao invés de se debruçarem nos latentes e persistentes problemas do país, varam quem sabe, hora, madruga a fio, tentando achar algo que possa tirar da presidenta seus pontos percentuais de aceitação da população como um governo ótimo ou bom, (a maioria).
Também, a saída do PSB da base do governo prejudicou em muito os interesses do PSDB e com isto as chances de chegar ao planalto até o momento, mostram-se inócuas, afinal, com o anúncio de Eduardo Campos ser presidenciável e de arrasto trazer Marina Silva, os votos de Dilma poderão migrar para o PSB e não para o PSDB, fazendo com isto que o principal partido e seus aliados tenham de dobrar esforços para desmoralizar a presidenta.
Em sendo assim, nada melhor do que um escândalo envolvendo a Petrobrás, ao qual no pano de fundo está Dilma, que a época ocupava a pasta das Minas e Energia.
Todo este alvoroço, não passa em verdade de mais uma orquestração sórdida da direita, que se diz ilibada mas que não quer que seus governos sejam investigados.
É óbvio que a corrupção é uma crescente e que nem mesmo as leis vigentes conseguem parar a saga voraz por mais e mais dinheiro, mesmo que seja do alheio.
Porém, em ano de eleição, está mais do que claro de que como o PSDB está cada vez mais em baixa, nada melhor do que fuçar em um assunto que não está nada claro para a sociedade e já sair atirando pedras como nos tempos do povo de Israel, até matar aquele que fosse julgado, ainda que sem base de provas, culpado.
O PT, mais hoje mais amanhã será também um papagaio de pirata, isto se não houver a tão esperada reforma política, no entanto, o momento não é para mudanças radicais ou mesmo deixarmos nos levar por intentos malévolos de quem também deve a sociedade e aos cofres públicos, como é o caso do PSDB.
A CPI deve ser sim mista, se houver, o PSDB que tanto quer esclarecimentos, que também esclareça seus muitos escândalos e outros mecanismos de enriquecimento ilícito de membros do partido e daqueles que o apoiam.
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