O Brasil continua lindo! Lindo pelos absurdos que vemos cotidianamente e, ao que parece, este decreto da presidenta Dilma, super anti-fumo, que não é lei, afinal, não passou pelo Congresso Nacional, que é outro, que o trem não pega, mas, que neste caso, foi ignorado.
A presidenta, neste canetaço, foi o mesmo que fazer o que ela tanto se mostra contra; a ditadura.
É sabido que cigarros fazem mal, assim como suas consequências danosas a saúde. Mas é sabido também, que quem fuma sabe destes males e se fuma, é porque quer e não cabe a presidenta decidir pela vida destes e muito menos cercear seus direitos de consumir sua droga, que é lícita e poderia até então, usar onde bem entender.
O decreto de Dilma, é o mesmo que marginalizar os fumantes e diga-se de passagem; pagam muito caro para usufruir de seu vício, afinal, a arrecadação de impostos com cigarros, é gigantesca e se a ideia é preservar a vida dos fumantes, com certeza este não é o melhor caminho.
Claro que no viés deste ridículo decreto o objetivo é premiar os não fumantes, mas, se os não fumantes tem seus méritos e direitos, os fumantes também devem ter os seus, pois como foi dito, são eles que engordam o cofre público na arrecadação deste imposto.
É óbvio também que tal medida visa a diminuição de gastos na tentativa de curar aqueles que são severamente acometidos pelos males do tabaco, porém, como o imposto é muito alto, parte deste, quem sabe, poderia ser reservado para o tratamento destes doentes por tabaco.
Este decreto com certeza não é bem-vindo para os milhares de milhões de fumantes e também deverá haver um decréscimo na frequência destes em bares e restaurantes que não estejam adequados para receber esta clientela.
Ademais, o decreto é tão absurdo, e repetindo, torna os dependentes do tabaco em verdadeiros marginais e os expõe de forma vexatória perante os moralistas não tabagistas, ferindo assim, a própria Constituição Federal.
Em ano de eleição, é certo que o decreto da presidenta, poderá ter reflexos negativos em sua votação, afinal, não adianta proibir, o que adianta efetivamente, são campanhas de conscientização massiva de toda a sorte.
Enfim, o decreto está aí, mas para os fumantes não é uma medida que venha a fazer com que estes deixem de fumar, mesmo porque, em muitos lugares, tipo os famosos bailões e outros, já existe o espaço para fumantes. É bem verde que chega a uma certa altura que o cheiro do tabaco é quase insuportável, mas mesmo assim, muitos se reúnem e vão curtir sua droga.
Apenas para situar o leitor de como tal decreto é burro e precipitado, se os fumantes por obrigatoriedade tiverem de se adequar para não perder convívio social, seja com amigos, parente ou mesmo família, poderá até se sofrer em não fumar durante o tempo em que estiver nos espaços proibidos, no entanto, ao sair, deverá consumir em pouco mais de meia hora o equivalente a meio maço de cigarros para suprir a falta da nicotina e outros ingredientes no organismo e, em sendo assim, o problema continua e a possível doença também.
Os não fumantes, em tese, serão salvaguardados, mas é preciso ter em mente e aí deve ser feito um estudo mais aprofundado, do por que, muitos que não fumam, sofrem muita vez dos mesmo problemas de saúde dos fumantes.
Será por conta do estresse diário, será por que não têm seus quereres atingidos, será por que nutrem relações de fachada ou será ainda, por que todos somo portadores de células cancerígenas onde uns desenvolvem e outros não e isto se aplica também, aos não fumantes?
A verdade para toda esta explanação está no fato de que se Dilma se importa tanto com a liberdade de expressão e repudia os atos do regime militar, neste decreto, ela nada mais nada menos fez, do que se comportar como uma ditadora impondo um decreto estanque que contempla alguns mas fere o princípio da liberdade inclusive de escolha dos cidadão.
Pra terminar, se a questão é reduzir ou acabar com o tabagismo, tal medida deve começar na escola, afinal, os fumantes se formam na pré-adolescência ou adolescência como forma de alto afirmação. Já o número de fumantes que encontra o vício na juventude ou fase adulta é praticamente ínfimo.
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