sábado, 14 de junho de 2014

NOME DE LUCIANA GENRO PARA A PRESIDÊNCIA AGRADA AOS GAÚCHOS E MEXE NO CENÁRIO DA POLÍTICA NACIONAL

O anúncio oficial ocorrido na sexta-feira, 13/06, veio como uma boa notícia tanto para o PSOL, quanto para os simpatizantes e eleitores convictos de que as propostas do partido possam ser a nova ordem a ser implantada no país.

O partido que foi criado em 2004 depois da expulsão de Heloísa Helena, Luciana Genro e outros, até então, petista, foram expulsos por discordar do abandono da cartilha petista ao qual foi fundado.

O PSOL conquistou simpatizantes nos mais diversos seguimentos e levantou bandeiras tais como: CPI da Milícias - Fora Sarney - CPI da Dívida Pública - Fora Yeda - Movimento da Ficha Limpa - REUNI e PROUNI - Contra o Mensalão no Distrito Federal - Contra o Trabalho Escravo - Imposto Sobre Grandes Fortunas - Lei da Mídia Democrática, dentre outras, foi também fator determinante para o crescimento do partido país a fora.

Deste crescimento, o PSOL tem: 1 senador - 3 deputados federais - 8 estaduais em vários estados e tem ainda, vários vereadores e 2 prefeitos.

Luciana Genro por sua vez, pela legislação eleitoral não pôde concorrer nas últimas eleições devido ao dito vínculo com o pai, Governador do RS, Tarso Genro.

A saída então para Luciana é a candidatura nas esferas aos quais está se insurgindo e, não há como negar, ela é o nome exponencial do partido e tem mais expressão no cenário nacional, principalmente por sua característica combativa e de posições fortes sobre a política brasileira.

Luciana, poderá representar os anseios de uma camada da população que mesmo concordando com os avanços em vários setores de políticas públicas, não descarta o fato de que o PT não conseguiu até o momento avançar em suas propostas e, os muitos escândalos, assim como as costuras políticas com partidos que outrora seriam, 'inimigos políticos' e agora assentam e ocupam cargos relevantes nos governos petistas, faz com que o inevitável descrédito desta forma de fazer política, migrem para a proposta do PSOL, tido por muitos como radical, mas que a população em face aos acontecimentos, está despertando e, quem sabe, este dito radicalismo seja a mola propulsora para pelo menos minimizar escândalos e atos de corrupção espalhados pelo país, orquestrado pelas mais diversas siglas partidárias e o PSOL, se mantém incólume a tudo isto. 

A candidata poderá ainda, vir como uma terceira via o que não representará sua eleição ao cargo, mas, sinalizará uma tendência aos quereres do povo brasileiro, visto que; os partidos hoje tidos como tradicionais, vem em um desgaste natural e como a política é ditada por ciclos, o PSOL poderá ser a representação deste novo ciclo.

Marina Silva, pareceu ser esta representação, mas logo caiu em desgraça devido a sua muita instabilidade política e seu obstinado querer de ocupar a presidência da república.

O PSBEduardo Campos por sua vez, terá de justificar e muito, o porquê, durante quase doze anos ocupou cargos na base do PT e agora se diz contra a política do partido que o acolheu.

Já o PSDB, de Aécio Neves, terá de tentar esconder os muitos escândalos de seus representanteS no estado de São Paulo, a exemplo e o PT. terá de fazer algum esforço para justificar suas coligações com o PSD de Cassab, a exemplo, uma vez que este era do DEM.

Com todo este cenário nebuloso e envolto de atos de corrupção, Luciana Genro, se usar de sabedoria, poderá apresentar propostas concretas e confrontar os demais presidenciáveis de igual para igual com a diferença de que ela, expulsa do PT, comprovou, que suas posições contrárias as reformulações do PT, estavam certas.

O momento do PSOL, é bom e com o nome de Luciana poderá ter resultados ainda mais expressivos, mantendo ou fazendo mais cadeiras nos cargos legislativos, podendo ainda lograr êxito, com um ou outro governador a ser eleito neste pleito e preparar o partido para corrida na esfera municipal em 2016.

Portanto, o que parecia já estar praticamente decidido no cenário politico estadual e nacional, sofre agora o sobressalto deste anúncio de que Luciana concorrerá ao Planalto Central.

Luigi Matté



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