A Voz Comenta: O questionamento é simples: Onde estão os filhos bastardos da Santa Igreja?
Uma denominação religiosa que prega a família e etc, mas que tem em seu seio manchas e mais manchas negras em sua história e é de conhecimento de todos, não como aceitar que esta, queira e consegue se insurgir como a Igreja de Deus.
Na Bíblia, do antigo ao novo testamento, não há sequer, uma referência sobre celibato e, de igual forma, ninguém substitui ao Senhor Jesus Cristo e isto foi o que a Igreja Católica fez, consagrando seu papado.
Ainda assim, milhares de milhões de pessoas mundo afora, seguem e professam uma fé que palco do livro do Apocalipse, como a grande meretriz.
Então, a matéria que segue, deveria ser um alerta a quem tanto valoriza e se diz cristão, sendo que; a Igreja Católica, não é cristã e sim Apostólica Romana. Em outras palavras, ela é sim; O Anti-Cristo!
A história negra da Igreja Católica irlandesa
voltou às manchetes nesta quarta-feira com a descoberta de quase 800 esqueletos
de crianças ao lado de um antigo convento católico de Tuam, que abrigou entre
1925 e 1961 jovens mães solteiras.
"Alguém
havia mencionado a existência de um cemitério para recém-nascidos, mas o que encontrei
é muito mais que isso", declarou a historiadora Catherine Corless, que fez
a descoberta.
Ao
investigar os arquivos de um antigo convento de Tuam (oeste da Irlanda), hoje
convertido em urbanização, a historiadora descobriu que 796 crianças, de recém-nascidas
a 8 anos, foram enterradas sem caixão nem lápide em uma antiga fossa séptica
convertida em fossa comum.
Estes
recém-nascidos provavelmente foram enterrados em segredo por freiras do
Convento Santa Maria, administrado por freiras do Bom Socorro.
William
Joseph Dolan, parente de uma criança que esteve nesta instituição, entrou com
uma ação para entender o que ocorreu na época.
A fossa
comum foi descoberta em 1975 pelos vizinhos, que até agora acreditavam que os
ossos eram de vítimas da Grande fome irlandesa do século XIX, na qual centenas
de milhares de pessoas morreram.
O
convento foi derrubado há anos para a construção de casas, mas a área onde a
fossa comum estava foi cuidada pelos vizinhos.
'St.
Mary' era um dos muitos lares para mães e filhos que existiam na Irlanda no
século XX.
Milhares
de mulheres solteiras grávidas, chamadas na época de "perdidas",
foram enviadas para dar à luz nestes lares.
As
mulheres viviam no ostracismo da sociedade irlandesa, e frequentemente eram
obrigadas a dar seus filhos para a adoção.
Os
problemas de doenças e desnutrição nestes centros estão documentados há muito
tempo. Um relatório oficial de 1944 sobre uma visita ao convento Santa Maria de
Tuam descrevia as crianças como "fracas, de barriga saliente e
esqueléticas".
Os
registros do convento descobertos recentemente confirmam que as 796 crianças
morreram de fome ou de doenças infecciosas, como sarampo ou tuberculose.
A
doutrina conservadora católica da época negava a estas crianças o batismo e,
consequentemente, o enterro em campos santos.
Após a
divulgação da origem dos corpos, foi formado um comitê para arrecadar dinheiro
e erguer um monumento com os nomes e idades das 796 crianças.
O
arcebispo de Tuam, Michael Neary, disse que se reunirá com as superiores da
ordem do Bom Socorro para ajudar com a tarefa.
Por sua
vez, o arcebispo de Dublin, Diarmuid Martin, se mostrou partidário de
investigar os lares irlandeses para mães solteiras.
"Se
não for aberta uma investigação oficial sobre as inquietações a serem
resolvidas sobre os centros para mães e filhos, seria importante realizar um
projeto de história social para ter uma ideia exata do papel dos centros na
história do nosso país", afirmou Martin.
Um
secretário de Estado de Educação, Ciaran Cannon, pediu a abertura de uma
investigação. O Conselho de ministros abordará o tema em sua próxima reunião.
Esta
descoberta lembra outro escândalo, que também envolve mães solteiras na
Irlanda.
Entre
1922 e 1996, mais de 10.000 jovens trabalharam praticamente como escravas em
lavanderias exploradas comercialmente por religiosas católicas em conventos na
Irlanda.
As
internas, conhecidas como as "Magdalene Sisters", eram jovens
grávidas fora do matrimônio ou que haviam tido um comportamento considerado
imoral.
Em 2002,
um filme franco-britânico baseado neste caso e intitulado "The Magdalene
Sisters" ("Em Nome de Deus", no Brasil) recebeu no Festival de
Veneza o Leão de Ouro, o prêmio máximo.
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