As vezes fica difícil entender, se as pessoas não sabem das leis ou fazem de contas que não sabem.
Nas redes sociais, a vice de Waldir, Ivete, diz que foi inocentada sobre compra de votos, o que não é verdade.
O fato concreto, é que tanto ela quando o prefeito e a testemunha Mônica, foram inocentados pelo fato da testemunha ter recebido dinheiro, cerca de R$ 300, o que a justiça entendeu, como fosse esta um cabo eleitoral de ambos na campanha de 2012, o que o procurador não concordou e deverá se pronunciar sobre este feito.
No entanto, o que parece estar resolvido, poderá piorar, afinal, se Mônica, foi cabo eleitoral, na prestação de contas de campanha do PSDB, deverá constar os pagamentos feitos.
Por outro lado, quando se trata de crime eleitoral, no que tange ao artigo 299, Ivete sofrerá as consequências junto com Waldir e ambos além de perder o mandato, ficarão inelegíveis por oito anos.
Em sendo assim, a compra de votos ao qual o TRE acolheu, diz respeito a oferta de casas e neste caso, Ivete está sim com a cabeça a prêmio junto com Waldir e, por mais que venha a se esforçar para tentar provar sua inocência, ela é vice na chapa, portanto, perderá também o mandato.
Diferentemente seria, se Waldir fosse julgado por improbidades administrativas, que são muitas e, uma vez provado que Ivete não tivesse qualquer participação, como por exemplo: assinar empenhos, licitações efetuar pagamentos irregulares, então, neste caso, somente Waldir perderia o mandato e Ivete assumiria o cargo.
Como não é o caso, não há o que Ivete comemorar, muito menos quem a apoie.
A legislação é clara e a menos que seja modificada, Ivete, na forma da lei vigente, perderá sim o mandato juntamente com Waldir.
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