Não fosse a capacidade dos braseiros de lidar com adversidades, (acostumados em bem verdade), o caos da falra de Extintores de Incêndio Automotivos, poderia ter se tornado uma panaceia.
Fim de ano, férias e passeios marcados, de repente, um empecilho: A PARTIR DE 1º DE JANEIRO, NINGUÉM MAIS PODERÁ RODAR SEM O NOVO EXTINTOR!
Claro que esta obervação já contava cinco anos, mas, como os brasileiros são também acostumados a deixar tudo pra última hora, além do ceticismo já impregnado, como foi o caso dos kits de primeiros socorros, não deram muita atenção ao prazo determinado.
A imprensa valorizou a notícia, em especial sobre a multa e pontuação na CNH, que certamente deixou os condutores de veículos de cabelo em pé, pois além disto, teria o recolhimento do veículo. Assim começou a caça ao tesouro chamado; EXTINTOR.
Como tudo também no Brasil é feito a toque de caixa, mesmo com lei já em vigor, mas com um prazo longo para a adequação dos condutores, o DETRAN falhou largamente ao não se certificar com as fábricas, se a produção deste item de segurança, atenderia a demanda.
O mais certo neste cenário, é que as empresas deveriam estar dando preferência as montadoras, afinal, desde 2010, os carros já saem de fábrica com o novo equipamento.
Depois de deixar todos em polvorosa, vem então a decisão: vamos adiar por três meses a obrigatoriedade e aí temos outros problemas a resolver:
1º - E quem foi multado como fica?
2º - E quem comprou o extintor a peso de ouro? e,
3º - E os comerciantes que pagaram alto para ter o produto?
Vejamos: no primeiro caso, é certo que; ou as multas serão desconsideradas, ou virá o famoso recurso que com certeza será levado em consideração.
Já no segundo caso, não há o que fazer, pois ninguém haverá de devolver o dinheiro absurdo já pago por um extintor e no terceiro caso, bem, estes que se explodam, pois, se alguns conseguiram fazer algum estoque ainda que pequeno, terão prejuízo, pois quando for novamente o mercado abastecido, é certo que haverá uma regulação dos preços e todos venderão senão pelo mesmo, mas com preços pouco diferenciado.
Assim, vivemos mais um episódio da incompetência dos governos em não se afinarem com o mercado e ver antes os possíveis problemas.
É preciso primeiro deixar se instaurar o caos para depois aplicar uma analgesia, ficando assim, O DITO, PELO NÃO DITO.
Nenhum comentário:
Postar um comentário