domingo, 4 de janeiro de 2015

SARTORI ASSUME GOVERNO DO ESTADO RS, DANDO CALOTE EM FORNECEDORES


O governador eleito, José Ivo Sartori, que em campanha escondeu o nome de seu partido, o PMDB e adotou o slogan: meu partido é o Rio Grande e, deve-se registrar que em nenhum momento na campanha e nos debates o hoje governador, se comprometeu com nada, não apresentou nada em termos de propostas de como governar o RS.

O carro chefe de sua campanha foi toda calcada em sua gestão como prefeito da cidade de Caxias do Sul/RS e, em segundo plano, buscou fazer uma campanha sem ataques a ninguém e estes dois fatores foram ingredientes fortes para comover os eleitores gaúchos aos quais dizem ser, os mais politizados do Brasil. Imaginemos se não o fossem, como seria.

É preciso destacar ainda, que o Rio Grande do Sul, se considera o máximo e principalmente como se fosse um país, forçado a conviver com o resto do Brasil, afinal, pensam que são como um país da Europa. Ou seja: ninguém presta, só os gaúchos. Absurdo, mas é verdade!

O Rio Grande do Sul também tem a vocação de não reeleger governadores e por vezes parecem porcos: comem e viram o cocho, que, sem querer defender bandeiras partidárias, a gauchada se beneficiou de todos os programas do Governo Federal e também dos do Governo Estadual na gestão Tarso Genro e mesmo assim, preferiram eleger a um candidato que em nenhum momento dizia a que viria, chegando até mesmo a ofender o professorado em uma de suas falas.

Como diz o ditado: não se chora o leite derramado, afinal, Sartori está eleito com larga maioria de votos e como agradecimento, assina um decreto dando calote em fornecedores do estado.

Se o governador não se digna a honrar o que foi contratado no mandato anterior e isto com certeza trará problemas as empresas e também ao estado em longo prazo, até porquê, estas dívidas, quando pagas, deverão ser acrescidas de juros e etc, o que os gaúchos haverão de esperar doravante?

Algumas das medidas até podem ser consideradas prudentes como: corte em viagens, diárias e locação de imóveis, mas, não foi elencado, por exemplo; o corte nos cargos em comissão, o salário do secretariado, e o dele mesmo.

No entanto, o deficit de servidores públicos: na saúde, educação e segurança pública, vão continuar, pois decreto de Sartori atinge também, estes serviços essenciais.

Sartori quer alcançar os poderes: judiciário - assembleia e ministério público e pedir para que também contenham seus gastos, desta forma, o governador, está interferindo na gestão de poderes independentes e a esta atitude, pode-se considerar, autoritarismo.

Claro que estes poderes gastam muito, com benesses e outros fetiches, mas esta não é a forma correta de sinalizar um amplo acordo, quando as medidas de Sartori, em bem verdade, atinge a terceiros e, em especial, a população que continuará com falta de professores, médicos, enfermeiras (os), técnicos e, o que mais assusta a população; a falta de segurança.

Isto ainda, é só o começo de um governo que já começa mal e que não quer se explicar para a população, em especial, para quem o elegeu.

Quem sabe, o dia em os gaúchos deixarem sua arrogância de lado, possam escolher melhor seus representantes ou, como há o modelo de reeleição, que lhe seja dado um segundo mandato, seja para corrigir, seja para continuar o que está sendo feito de bom para o estado.

Como Sartori tratou de fazer uma composição muito ampla de partidos da base aliada, ainda que não cumpra com o que não prometeu, poderá vir para uma reeleição recheada de promessas, só não se sabe se o slogan será o mesmo: o meu partido, é o Rio Grande.
   

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