A Voz teve acesso exclusivo ao laudo peritado pela justiça que mostra a conversa entre Vera Vanzan e Clarivane.
Segundo informações, num primeiro momento, a DP quis descaracterizar o material como prova, mas, a juíza Rosali, entendeu que poderia ser peça fundamental e mandou para a perícia a gravação com o intuito também da veracidade do áudio.
Os peritos além de concluir a veracidade também transcreveram toda a conversa.
Nele, Vera acena para nomes dito importantes na época e até o prefeito José Waldir Dilkin está envolvido no caso que não passou de uma armação de cunho político sórdido.
O IP - Inquérito Policial, sobre este caso, até para um leigo, fica evidente as muitas falhas, assim como a falta de minúcia na apuração dos fatos.
A primeira e mais gritante, é o fato de que o pseudo matador, tenha fica a pouco mais de um metro de Martineli, descarregado 16 tiros de uma 380, acertado apenas 5, em pontos não letais.
Um dos policiais que atendeu a ocorrência disse que tiveram de dar ordem de prisão a 'vítima', pois estava ao telefone ligando para o Blog Vide Verso e para Políbio Braga, uma anti PT declarado.
O mesmo chegou ainda a narrar que pelos tiros não tratava de uma 380 e sim de um calibre 32.
É mais do que notório que a pseudo tentativa de homicídio não passou de uma armação e rixa política.
Tanto é verdade, que, sabiamente, a juíza Rosali, deu uma de Pôncio Pilatos, arguiu ser uma rixa politica e mandou o processo seguir para juri popular, que é o que Martineli mais aguarda acreditando lograr êxito e colocar na cadeia, em verdade, inocentes neste caso.
Porém, com este fato novo, é evidente que a promotoria terá acesso e neste caso também, não é mais o promotor Tubino que estará a frente e sim o promotor Pietro, que tem outra visão sobre o caso, a começar pela dita arma que foram deflagrados os tiros.
pela fragilidade do IP e do processo como um todo, restará a Pietro dois caminhos: mandar re-fazer o IP ou, ir a juri e pedir a absolvição dos réus, coisa que a Promotoria de Justiça pode e deve fazer tendo o entendimento de que não sustentação para a condenação dos réus.
Em ambos os caso, será um martírio para Martineli, além é claro, dos que participaram com ele desta armação e neste caso, o jogo pode virar, e como diz o ditado; o feitiço virar contra o feiticeiro.
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