Como já havia sido dito, eles não sabem o que fazer com o HGV e nem com a terceirizada ISEV.
O mais curioso nisto, é que a atual administração eleita, teve desde após o pleito para minuciosamente tratar deste assunto que não deveria ser outro, senão a retomada do hospital.
A alegação é de que a entidade teria negligenciado na falta de médicos para atendimento na emergência. Ainda que seja uma falta gravíssima, o ente público tem de cumprir com o rito processual, para, aí sim, tomar as devidas providências.
O jurídico da atual administração, ao que parece, não está atentando para tais critérios e com certeza haverá muita água pra rolar se esta conduta continuar.
Cabe lembrar, que o Tribunal de Contas em 2011, reprovou a contratação da empresa All Med, (no governo Dilkin), por ser inconstitucional e, mesmo assim, a atual administração está insistindo no erro, querendo tirar o ISEV e contratar outra terceirizada.
Desta forma, ficam os questionamentos:
- Quem assumir ficará com os funcionários do ISEV?
- Se demitidos, quem arcará com as custas das demissões?
- Quem depositará o FGTS não recolhido pelo ISEV?
- E os funcionários concursados, continuarão se batendo dentro das Unidades Básicas de Saúde?
Isto só pra começar!
Um erro não justifica o outro, e sendo assim, a atual administração está cometendo o mesmo erro, na oportunidade, do governo anterior, de caso pensado e de má fé, levar adiante todo este disparate.
As medidas para solucionar este problema, existem! O problema é que a atual prefeita trás em sua gene alguns rancores políticos e não dialoga com quem pode solucionar. Neste caso, este que escreve, que é presidente também, da UNASEV - União Das Associações De Estância Velha.
O caminho que a UNASEV deverá seguir, é pressionar o Ministério Público para que se manifeste em caráter urgente/urgentíssimo sobre a Ação Civil Pública que ainda está tramitando.
Pelo que se percebe, a atual administração anuncia um feito como a salvação da lavoura, mas esquece que está cavando outra cova profunda de problemas sérios com a contratação de outra empresa do seguimento, que o mais grave neste caso, é a inconstitucionalidade.
Luigi Matté
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