A cidade de Estância Velha, no Rio Grande do Sul, é mais uma vez palco de escândalo na Administração Pública. Desta vez, na gestão da atual prefeita, Maria Ivete de Godoy Grade.
Consoante as informações prévias havia um esquema de superfaturamento na realização de serviços em exames especializados com a empresa contratada de 2017, no valor de R$ 2 milhões.
A empresa cobrava por exames que não eram realizados, bem como aumentava um órgão a mais que não constava na requisição deste.
Os mandados expedidos envolvem o secretário de saúde licenciado, a secretária interina, o ex dono da empresa envolvida, uma vez que a vendeu a cerca de um mês e outros.
Para o presidente da UNASEV - União Das Associações De Estância Velha, entidade esta, que pode atuar em todo o território nacional, vem denunciando com constância ao Ministério Público os atos de Improbidades Administrativas da atual administração, pedindo inclusive a cassação de mandato da atual prefeita.
Luigi Matté afirma que há um processo epidêmico de vantagens, benefícios, favorecimentos e locupletação do erário público, que envolve todas as secretarias. Ele acredita que agora, om mais este escândalo, o Ministério Público poderá se manifestar na direção da propositura das denúncias encaminhadas ao órgão.
O presidente destaca que este episódio é apenas a ponta do Iceberg do que está acontecendo na atual administração e chama a atenção a Câmara de Vereadores, que não cumpre com seu papel; fiscalizar os atos do Poder Executivo.
O loteamento de cargos é outro ingrediente utilizado pela atual administração, com viés eleitoreiro para o pleito de 2020 e que todas as contratações de forma duvidosa e até em desconformidade com as leis vigentes, são adotadas sem qualquer constrangimento, mas que lesam o contribuinte.
A UNASEV vai acompanhar o desdobramento deste caso e vai se pronunciar junto ao Ministério Público, para que medidas punitivas sejam tomadas, porque outro gargalo da evasão de recursos está na terceirização de serviços no Hospital Getúlio Vargas, onde, por lei federal, é proibido e foi neste viés que o ex-prefeito foi condenado pela contratação da empresa ISEV, com o aval da Câmara de Vereadores, ainda que a entidade, tivesse encaminhado ofício com todas as explicações e recomendações na forma da lei, de que tal contratação era ilegal. Não adiantou! Conclui Luigi Matté
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