A cidade de Estância Velha/RS parece uma característica
muito particular.
Desde as eleições de 2012, quando José Waldir
Dilkin se sagrou prefeito, tendo como vice, Sérgio Schuch, que os perrengues,
ou as chamadas guerras de beleza começaram.
Sem destacar méritos, a grande verdade, apenas
quem, de alguma forma, perdeu com isto, foram os contribuintes.
A situação ficou tão desgastada, que mesmo que
Waldir se ausentasse do município, Sérgio não assumia o cargo como prevê a Constituição
Federal, art. 29 incisos I e II, que diz que o vice-prefeito pode e deve
assumir o lugar do prefeito em face de sua ausência.
Assim, quando havia esta necessidade, quem assumia
era o presidente do legislativo, porque Waldir não queria que seu vice
assumisse e, de igual forma, o vice não fazia muita questão de ocupar o cargo,
que por lei, era a sua obrigação.
Porém, mesmo havendo este desgaste de conhecimento
público, Sérgio continuou no cargo e da mesma forma, recebendo seu salário
mensalmente até o final do mandato.
Novo pleito, Waldir vai para a reeleição e desta
vez com Ivete Grade como vice. Vencem o pleito e a história se repete. Ivete se
indispõe com Waldir, o mesmo de igual forma e ela torna pública esta situação
culpando o prefeito com doses cavalares de vitimação.
Assim como Sérgio, Ivete também não assumia o cargo
na ausência de Waldir, cabendo ao presidente do legislativo assumir o cargo.
Mais uma vez, a lei federal não era cumprida.
Ivete também não renunciou e continuou recebendo
seu quinhão até o final do mandato.
Novo pleito e Ivete chama para vice, Luciano Kroeff,
que, diga-se de passagem, a sorte sorriu pra ele, porque não se reelegeria como
vereador. Vence a eleição calcada nas lamúrias de Ivete, onde o ex-prefeito
Waldir se manifesta em vídeo em Rede Social fazendo sérias declarações sobre
Ivete e os bastidores. Não adiantou!
Começado o mandato, não demorou muito e a história
das discórdias entre Ivete e Luciano começou e mais uma vez, o vice passa a não
assumir o cargo na ausência da prefeita.
A situação ficou tão caótica, que Ivete mesmo
hospitalizada, despachava do hospital e em outros eventos, novamente o (a)
presidente do legislativo é quem assumia o cargo.
Sem entrar no mérito do desgoverno destes “governos”
recheados de escândalos e a cidade indo de mal a pior em todos os sentidos, a
pergunta que não quer calar é: ONDE ESTAVAM OS VEREADORES E VEREADORAS, eleitos
ou reeleitos, que não fizeram com que a Constituição Federal fosse cumprida?
E mais: ONDE ESTAVAM OS VEREADORES E VEREADORAS QUE
NÃO BARRARAM OS ESCÂNDALOS, LOTEAMENTO DE CARGOS, DESVIOS DE VERBAS E ETC?
Foram para legislar, fiscalizar os atos do Poder
Executivo, sempre sobre a égide da lei. Por que então, permitiram que tudo isto
acontecesse?
Pra piorar o cenário e isto não está sendo levado em consideração, ainda, pelos eleitores, é que boa parcela destes vereadores e vereadoras, irão tentar voltar a casa legisladora, outros tentarão se reeleger e o mais gritante; os que já estão aspirando a concorrer ao cargo de prefeito ou prefeita, sem qualquer preparo ou conhecimento do que é gestão pública. Mas há que se esperar? Não tiveram capacidade para sequer, fiscalizar os atos do executivo, com que argumento tentarão se eleger ao cargo máximo no município?
Por fim, tanto Waldir quanto Ivete, oderiam não ter terminado seus mandatos se a Câmara de Vereadores fosse competente na aplicabilidade da lei, afinal, ambos cometeram graves atos de Improbidades Administratias o que incidia em cassação dos mandatos.
MAS O QUE OS VEREADORES E VEREADORAS FIZERAM PARA INTERROMPER TUDO ISSO? NADA!
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