Toda a ação gera uma reação, assim como, toda a falta de ação, abre portas para quem deseja fazer o que bem quer; fazer o que bem quer. Foi isto o que aconteceu com esta legislatura onde a maioria está indo embora.
Achando-se espertos, opulentes, arrogantes e lá dentro, um querendo devorar o outro, o tempo foi passando despercebidamente e, tanto a atual administração quanto a população foram tomando suas posições sorrateiramente.
Houve até quem disse que teria apenas quatro anos pra se arrumar e houve quem disse que não concorreria mais, mas, o que pudesse fazer de projetos de lei para beneficiar a si e sua família, o faria.
Em muitos casos, criam projetos e anteprojetos que não saíram do papel. Outros no entanto, sequer projetos apresentaram ou, o absurdo de um a três, como foram os casos de Rosani Morsch, Cláudio Hansen e Dudu. Sônia e Geada por suas vezes, apenas disseram amém ao executivo. Tomé e Carlinhos, criaram projetos de cunho impressionista e eleitoreiro, mas esqueceram que a população queria outras medidas que não estas. Djando, todos sabem; se aproximou tanto de Waldir que até parecia ser do PSDB e não do PSB e, Toquinho do Rincão, já em 2010, declarou que seria seu primeiro e último mandato.
Com uma composição destas, não haveria como a cidade se sentir bem representada e como não se entendia e não se entende dona do dinheiro que é pagos aos representantes eleitos, amargou quatro anos de ostracismo, mandos e desmandos e o resultado aí está.
A total falta de ausência do legislativo, legitimou o fato de que os cursinhos não foram nada mais nada menos do que caça níquéis para aumentar seus salários, assim como algumas seções extraordinárias.
Com todo este alvoroço das muitas denúncias que estão vindo a tona, ainda assim, o legislativo continua como começou: omisso e apático. E não fosse a iniciativa de outrem, sequer a população estaria pelo menos nutrindo a esperança de que algo possa ser feito e Waldir não assumir ao segundo mandato.
Isto se dá evidentemente porque os não reeleitos estão magoados e culpam os eleitores por não terem conduzido-os de volta a casa, menos entender que se isto aconteceu, é porque eles não souberam usar do poder que lhes é conferido e muito menos representaram a população como deveriam.
A reeleição de Cláudio Hansen e Dudu é caso a parte e os votos ainda são daqueles que entendem que fazer assistencialismo barato ou o vereador não fazer o que deveria ser o seu papel, são pessoas que estão representando a população.
Enfim, o mandato desta legislatura está terminando, a outra está se ensaiando para assumir ano que vem, no entanto, a população que não se iluda e não espere muito dos novos que serão acompanhados ainda, de Cláudio Hansen, Dudu e Sônia de Brites; os escolhidos ainda são muito fracos e não darão o respaldo que a população precisa para ser bem representada.
Desta forma, no que diz respeito ao legislativo, é possível que seja preciso uma outra rodada de quatro anos para que se possa vislumbrar uma câmara onde os legisladores cumpram e muito bem, o papel que lhes é atribuído. Para isto porém, é preciso que os partidos reformulem seus propósitos e a população passe a ser cada vez mais exigente. do contrário, continuará vendo o dinheiro de seus impostos indo para o bolso de quem não tem qualquer competência para se chamar ou ser chamado de vereador ou, representante do povo. A prova disto, está nesta legislatura que está terminando.
Luigi Matté
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