A semana vem sendo recheada nos teles jornais, redes sociais e etc, sobre a presidenta Dilma estar promovendo uma espécie de mensalão ou mesmo a compra de votos dos deputados para votar a reedição de ajuste fiscal, que, pode haver suas controvérsias mas é preciso ser feita até por uma questão de mercado no cenário internacional.
É sabido também que o descontrole das contas do governo e isto está atrelado a um série de medidas estanques para aquecer a economia interna sem fazer um enxugamento da máquina pública, gerou um descompasso tanto de arrecadação, quanto da distribuição dos impostos arrecadados como dos compromissos de responsabilidade fiscal.
No entanto, como não dá para voltar atrás e nem mesmo avançar sem mexer no atual cenário e aí sim, o governo tentar colocar os bois a frente da carreta novamente, este projeto encaminhado pelo planalto acabou gerando polêmicas e não obstante foi acolhido pelo oportunismo os que fazem apenas a oposição por oposição ao atual governo em detrimento de seus interesses, valendo-se é claro, da ignorância do povo e respaldados pela grande mídia que também ajuda na formação da opinião ainda que seja equivocada.
Com o PT enfraquecido e aturdido pelas muitas denúncias de corrupção envolvendo a sigla e seus correligionários não encontra sossego para nortear uma caminho seguro para poder debater as pautas ainda que pertinentes a economia do país, que, se não bem alicerçadas podem causar um desarranjo no mercado interno e externo.
O PSDB por sua vez, vêm cumprindo com sua parte no que tange a desmoralizar o PT a qualquer preço e não apresenta soluções plausíveis para o impasse das contas ou de investimentos e outras medidas de interesse da população em especial da classe empresarial.
Enquanto este impasse continuar continuará também o compasso de espera do mercado e isto diz respeito também, aos consumidores, afinal, não estamos tendo uma política econômica clara e bem definida para comprar e investir, seja no que for.
Como Dilma e a equipe econômica tem pressa em resolver esta questão que também está ligada a lei de responsabilidade fiscal, a presidenta em bem verdade, ameaçou a câmara dos deputados que caso não votem o pretendido do planalto, não terão os ovos da galinha de ouro que são as escandalosas e eleitoreiras emendas parlamentares, afinal, num período não muito distante o governo federal sinalizou em acabar com a reserva destes recursos milionários aos deputados e foi rechaçado inclusive em votações de interesse da nação o que fez com que o governo recuasse e disse amém ao querer esdruxulo dos deputados e isto inclui os do próprio PT e da dita base aliada.
Ou seja: Dilma está dando o troco aos deputados, uma vez que por pressão teve de manter este crédito de um recurso que não lhes pertence e agora não se solidarizam com os quereres do planalto o que em outras palavras significa: venha ao nosso reino e o seu que se dane.
Para não deixar claro a população o quanto este escandaloso viés de emenda parlamentar representa para uma reeleição, a oposição que também tem interesse na manutenção deste recurso, ataca a presidenta dizendo que isto é a criação de um mensalão ou a compra de voto para aprovar o projeto do governo.
É apenas uma cortina de fumaça para num breve porvir eles dizerem que não havia outra alternativa senão votar, para não prejudicar os interesses da nação.
É um troco muito bem dado aos interesses dos deputados de todos os partidos sem exceção que precisam deste recurso financeiro que é o dinheiro do próprio contribuinte para fazer média numa surda e muda compra de votos nos nichos eleitorais do municípios em especial.
Dilma, se analisarmos com frieza, teve coragem de enfiar o dedo na ferida dos deputados e como eles não querem sangrar e muito menos passar mal com o corte desta analgesia politiqueira, vão acabar, ainda que com protestos enganosos, aprovando o projeto do governo ou, de Dilma, que além de se livrar de males piores, poderá começar a nortear a economia para o novo ano que já está batendo a porta e ainda tem muita coisa a ser feita neste país.
Fossem os deputados sérios, fariam uma troca mais justa e eficiente, forçando o governo a oferecer um plano de redução fiscal, a redução de ministérios, cargos em comissão e etc, mas, como eles também tem seus telhados de vidro, é melhor deixar assim e discursar contra o que na verdade eles não querem perder: o dinheiro das emendas parlamentares.
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