O mundo da música já perdeu muito ícones e os chamados dinossauros do rock e deve-se dizer que isto faz parte da vida quando em verdade não queremos perder.
Aos setenta anos, para qualquer mortal, aposentar-se e até mesmo cair no esquecimento os seus muitos feitos, parece normal, mas, se torna anormal, quando se perde alguém que faz parte de nossas vidas sem se quer termos tido nenhum contato mais íntimo ou fomos convidados a uma festa.
Ao contrário, quem os convida para a festa, somos nós e eles comparecem no vinil. no CD, no DVD no pendrive e assim por diante e embalam nossa festa como se estivessem ali, ao vivo.
Com Joe Cocker, não foi diferente, afinal, um praticamente desconhecido, aterrissa no Woodstock e de saideira arrasa os mais de 500 mil presentes com a música dos Beatles, With A Litle Help From My Friends, gravada com o mestre da guitarra, Jimmy Page.
Além do rearranjo da música que se tornou inesquecível, tanto pela nova roupagem quanto pela voz rouca e firme de Joe, ficou também marcado para sempre a forma como ele interpretou a canção tomado evidentemente pelo volume de droga ingeridas que foram destaque naquela apresentação, posto que, além da total entrega ao interpretar a música, seus trejeitos físicos da cabeça aos pés, o consagrariam para sempre, mesmo depois da morte.
Joe Cocker emplacou outros sucessos e o colocou no topo novamente depois de ter vencido as drogas, porém, passados cerca de mais de 40 anos, With A Litle Help From My Friends, ainda é, e quem sabe, na tentativa de vencer o câncer, não tenha sido sua canção pedindo aos fãs e a Deus, repetindo a frase, título da canção que o consagrou.
Nascido na Inglaterra em 20 de maio de 1944,na cidade de Sheffield mudou para os Estados Unidos onde ultimante vivia em Crawford e dedicava-se a obras assistenciais de relevância em especial a ajuda aos pobres da região.
Nascido na Inglaterra em 20 de maio de 1944,na cidade de Sheffield mudou para os Estados Unidos onde ultimante vivia em Crawford e dedicava-se a obras assistenciais de relevância em especial a ajuda aos pobres da região.
A família pediu aos fãs que ao invés de homenagens com flores e outros adereços, que fossem dadas doações a fundação de Cocker.
Desta forma, o mundo não perde apenas um monstro sagrado do rock com formação na Soul Music, Jazz e Blues mas um monstro sagrado que mesmo lutando contra o câncer, lutava também para minimizar a desigualdade social no país que o acolheu, mesmo tendo recebido honrarias da coroa britânica por seus serviços prestados.
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