A presidenta reeleita, Dilma, já as portas da diplomação e posse para seu segundo mandato, ainda não conseguiu concluir a lista de nomes ditos honoráveis para ocupar os 39 ministérios. O motivo é simples: tem que agradar a todos da sua dita base aliada.
Ela que em campanha explorou o tema Reforma Política, tem agora apenas uma para fazer; o troca troca de cadeiras nos ministérios para contemplar os quereres dos partidos.
Muitos nomes são conhecidos por estarem a anos transitando na orla do poder e outros, com seus passados nada ilibados também são agraciados com ministérios que sequer tem qualquer conhecimento de causa.
Porém, quando a própria presidenta propôs uma ampla discussão com a sociedade, a oposição se postulou ferrenhamente contra e é claro, os partidos e congressistas também não querem mexer ou, abrir mão das minas de ouro que representam muitos ministérios.
O dinheiro envolvido por trás destas negociações nefastas diz respeito diretamente aos partidos que enchem seus cofres com o dízimo dos cargos em comissão e, evidentemente, colocam na vitrine nomes de interesses eleitoreiros.
Enquanto a guerra por cargos continua e sem definição, o governo já veio a público anunciar cortes para conter gastos e economizar ao longo de 2015, cerca de R$ 20 bi, mas, cortar este excessivo número de ministérios, secretarias, diretorias cargos e mais cargos em comissão e etc; nem pensar.
A farra com o dinheiro público, é orquestrada pelos partidos e seus correligionários que querem usufruir do poder para fazer o que bem entendem e encher seus cofres.
Com todos os rumores de nomes de partidos aliados ao governo Dilma, o mais sensato seria ela descartar possíveis solavancos em seu segundo mandato não negociando de forma alguma pastas que logo depois serão palcos de investigação por corrupção.
Ela terá de fazer ajustes profundos na economia e principalmente nos gastos públicos, como ela fará isto. é outra história, afinal, com o número de partidos e seus correligionários mamando na teta do povo, é certo que Dilma terá muita dificuldade de conter a fome de seus aliados tanto por poder, quanto por dinheiro.
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