O dia 1º de janeiro de 2015, foi marcado pela posse de governadores e, em especial, a da presidenta Dilma.
É certo que o mundo acompanhou este evento, afinal, o Brasil, deu um salto de políticas públicas nos últimos 12 anos, ainda que contrariando os pessimistas ou mesmo os que não querem que o Brasil dê certo, como é o caso dos especuladores do capital e a elite dominante.
O discurso da presidenta, não foi inflamado, até porque não é sua característica. Mas, em muitos pontos, foi contundente.
A referência a Petrobrás, foi quem sabe um desabafo não manifestado em campanha, mas que nutre veracidade. Querer desfazer da maior petrolífera do mundo, é querer aniquilar com uma fonte de riqueza nacional e com certeza, toda esta celeuma em cima de poucos, é sim, de interesses escusos, mas muito bem definidos daqueles que não aparecem, mas são os orquestradores da tentativa do esfacelamento da estatal.
Dilma também reafirmou seu compromisso em trabalhar duro contra a corrupção e isto diz respeito também, ao seu partido; o PT. Mesmo porquê aqueles que em tese se envolveram em escândalos, já estão sentenciados.
No campo econômico, é certo que a presidenta terá de fazer ajustes para não deixar as conquistas feitas nos governos Lula e dela, irem a banca rota.
Mas, mesmo com todo seu empenho expressado em seu discurso de posse, a presidenta está entre a cruz e a espada.
A cruz, é não permitir que os avanços sociais sejam levados ao calvário e o povo por sua vez sofra as consequências daqueles que não querem que o país se desenvolva e cada vez mais independa de políticas externas ou de carteis e oligarquias.
A espada, é o próprio Congresso Nacional, onde são travadas as lutas dos interesses partidários e aqueles que foram eleitos pelo capital e para estes devem legislar.
A espada, é afiada e de dois gumes e a reforma política que a presidenta está empenhada em dar seguimento, será com certeza uma batalha de titãs e neste sentido, a presidenta terá de buscar reforços e não há outro maior senão o de buscá-lo no seio do povo para se engajar com ela na luta.
Enfim, Dilma agora terá seus quatro anos de governo, porque o primeiro, ainda foi uma orquestração a sombra do ex-presidente Lula.
Dilma foi re-eleita por ela mesma, mesmo tendo o apoio ao final, de seu mentor.
Cabe a ela agora, mostrar a que veio e definitivamente das as cartas do jogo ao sórdido jogo da política.
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