Este sistema de ingresso nas Universidades Particulares, que em princípio foi uma boa iniciativa do governo Lula, ainda que devamos questionar, o porquê não de investir em Universidades Públicas para a oferta de vagas aos menos favorecidos, vêm mostrando que o nível de conhecimento do alunado, candidatos ao ensino superior, continua caindo.
Os fatores contribuidores para o resultado deste ano, onde 500.000 alunos tiraram 0 na prova de redação, mostra claramente, que: - falta investimento na educação pública - realinhamento das estratégias de ensino - e, principalmente, um olhar mais clinico e critico tanto a avaliação das metodologias de ensino quanto no aperfeiçoamento do quadro de docentes. Isto apenas para começar.
Noutra ponta, pais que não interagem com os filhos no processo de formação educacional, pondo sempre a culpa nos formadores, eximindo-se assim, de qualquer responsabilidade em relação a falta de conhecimento das matérias que os filhos deveriam ter mais domínio.
A tecnologia disponível, serve apenas para as redes sociais e post exibicionistas, sem contar das idiotices postadas a velocidade da luz, prendem mais a atenção do dito alunado do que as matérias que deveriam ser a prioridade nesta fase do desenvolvimento do conhecimento, alem do que; estas mesmas redes sociais, têm criado uma linguagem paralela ao português e com isto, são ignorados as regras da linguagem, tanto escrita, quanto falada.
O ENEM deste ano, apenas confirmou o que vem acontecendo em edições anteriores sem contar com o fato de que mesmo com ditas sansões, ainda são forjadas provas e resultados, provando também a falha na eficacia da segurança das provas e da fiscalização na hora da aplicação das mesma.
Todo este processo, que começa na primeira idade escolar, se estende as Universidades, afinal, quem passa, encontrara também, nestas unidades de ensino, uma formação fraca que sera o resultado de profissionais despreparados.
O atual Ministro da Educação, ao falar sobre o resultado da prova, sinalizou que a educação precisa ser revista, aliás, já está há muito passando da hora de rever estes métodos, onde o Brasil para ingressar no senso mundial, têm cometido inúmeras barbáries para aprovar alunos sem quaisquer condições, a toque de caixa e, uma delas é; não reprovar, o que certamente gera um desalento ao corpo docente, afinal, sua opinião sobre o desempenho do aluno, não tem nenhum valor.
Os primeiros passos, caso o Governo Federal queira de fato resolver esta problemática, passa: pela municipalização do ensino, por mais investimentos, e a devolução da autoridade dos promotores da educação, direção e professores e o fator mais do que relevante para começar a mudar este funesto quadro, a obrigatoriedade do envolvimento dos pais no processo educacional dos filhos.Do contrário, estaremos fadados a um resultado nada promissor e confiáveis nestes possíveis profissionais do amanhã que começa hoje.
Nenhum comentário:
Postar um comentário