Depois do ato na praça na quarta-feira, ontem a tarde, os professores foram de fato ao endereço certo; na prefeitura. Mas, como diz o velho ditado: bateram com a cara na porta. Waldir não os recebeu e ignorou o protesto, (se é que ele estava na prefeitura, afinal, uma das características do prefeito é fugir do compromisso e responsabilidade daquilo que ele mesmo promete).
Vestidos de preto, um símbolo clássico da morte, a classe tentou chamar a atenção tanto do poder público quanto da população para o descaso com que vem o prefeito José Waldir Dilkin, tratando a questão da homologação e pagamento do piso nacional de salários para os professores e, segundo informações, é o único no país, a não cumprir com a Lei Federal alegando falta de dinheiro, o que não é bem verdade.
É verdade que há um choramingo generalizado dos municípios em face ao não repasse do quinhão de impostos tanto por parte do Estado, quanto da União. Mas também é verdade, que o orçamento do município para este ano, passa dos R$ 100 mi e a pergunta que fica é: onde está o dinheiro?
Está no bolso de cerca de 100 CCs, em pagamentos indevidos a empresa ONZE, R$ 1,2 mi, mais ou menos, em pagamentos a entidade ISEV, R$ 10 mi, mais ou menos e mais o pagamento dos funcionários afetos ao hospital, que estão em desvio de função, nas licitações e empenhos superfaturados, enfim, o dinheiro que é do contribuinte e que poderia pagar a quantia ínfima que os professores querem regido por Lei Federal, foi parar em vários bolsos e contas, menos onde deveria.
O prefeito José Waldir Dilkin age com total irresponsabilidade administrativa e a Câmara de Vereadores, tem sua parcela de culpa pelo todo que vem acontecendo, afinal, caberia a eles uma melhor fiscalização sobre o executivo, aliás, esta é a função principal de um vereador, mas isto não acontece.
O legislativo não pode arbitrar sobre esta matéria, mas pode e deve, não aprovar nenhum projeto oriundo do executivo, até que seja pago aos professores o que lhes é de direito e de fato.
É certo que o prefeito vai insistir em não pagar o pretendido pela categoria e, se o legislativo não agir na forma como foi citado, restará apenas um caminho para a categoria; uma ação judicial coletiva, que caso não seja feita como Mandado de Segurança, poderá levar algum tempo para a decisão e isto acarretará em juros e correção monetária, o que significa no mínimo, o dobro do que a categoria quer hoje e esta atitude irresponsável do prefeito, poderá também, engessar o erário público em investimentos em outras áreas também de importância para o município.
Neste cenário caótico e desnecessário, é preciso entender que o prejuízo se estende a pais e alunos neste momento e, num momento futuro, para cumprir o calendário, é praticamente certo, que aulas aos sábados e adentrando o período de férias se fará necessário.
Está passando da hora da população se juntar a categoria e fazer um protesto de dimensões maiores, afinal, 90% da população hoje, não quer mais o prefeito no cargo e para cassá-lo, caso a Câmara de Vereadores também tivesse um pouco mais de responsabilidade com o erário público, já poderia tê-lo feito, afinal, a lista de improbidades administrativas do prefeito é grande e também é grande a robustez das provas, mas, o legislativo se resigna e se omite de sua responsabilidade, que neste momento também, diz respeito aos professores, pais e alunos.
Pela coragem de se expor, A Voz neste momento se une a categoria e faz um chamamento para que a população apoie este movimento que é justo e amparado por Lei Federal.
O vídeo a seguir mostra que os professores não se intimidaram a uma prática comum do prefeito de Estância Velha e dos que o seguem que é: tentar intimidar e perseguir, mesmo aqueles em seus plenos direitos constitucionais.
Está passando da hora, tanto da população, quando do Poder Legislativo Municipal dar um basta nos abusos de poder de José Waldir Dilkin e sua trope.
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