Se consultamos um médico, um psicólogo, um advogado, um arquiteto, enfim, em qualquer área do contexto social, conhecimento humano e profissional em suas diversas vertentes, é preciso lembrar que estes profissionais que precisamos e outros que dependemos para a realização de toda esta engrenagem, um (a) professor (a), se fez presente na vida destes desde tenra primeira infância.
Sem os mestres em educação, não teríamos os avanços científicos e tecnológicos.
Nesta engrenagem, que passa pelo processo de formação, muitos, acumulam fortunas e outros se tornam celebridades e outros; governantes.
Mas, ao longo da história de histórica luta por reconhecimento, melhores salários e condições de trabalho, tem sido via de regra uma luta quase sempre perdida pela categoria que forma cidadãos e cidadãs.
Cada vez mais, exceto situações exponenciais, a educação, ainda que palanque das campanhas eleitorais, na prática o que vemos, é o sucateamento do processo educacional.
Professores cada vez mais engessados por políticas educacionais no mínimo equivocadas, com salas de aula que superam a capacidade tanto do corpo docente quanto do aprendizado do corpo discente, fazem parte desta realidade.
Este processo, além dos profissionais da educação terem de acumular mais de uma ou duas cargas horárias, na mesma ou em outras escolar para melhorar seus rendimentos, tem levado muitos destes ao estresse e outras doenças, sem contar com o fato de que como a maioria são mulheres, ainda tem as tarefas do lar e filhos e maridos.
Este processo, além dos profissionais da educação terem de acumular mais de uma ou duas cargas horárias, na mesma ou em outras escolar para melhorar seus rendimentos, tem levado muitos destes ao estresse e outras doenças, sem contar com o fato de que como a maioria são mulheres, ainda tem as tarefas do lar e filhos e maridos.
Por determinação do Governo Federal, (MEC), até o ano de 2012, todos os professores, deveriam concluir o ensino superior na formação em pedagogia para prosseguir com suas atividades escolares e, neste sentido, o governo já começou errando, afinal, para dar aula, seria e é necessário formação em grau superior, mas, a remuneração, continuou no mesmo patamar.
Finalmente, Tarso Genro quando ministro, veio com a lei que colocava o salário dos professores numa equação igualitária em nível nacional, que denominou-se: Piso Nacional De Salário e, mais uma vez, o governo federal, se eximiu de sua responsabilidade, deixando a cargo de estados e municípios arcar com a conta.
Mas, como lei é lei, municípios e estados do Brasil, adequaram-se a lei, menos; Estância Velha.
O pior de tudo isto, é que a categoria nem está tanto fazendo greve pelo simples fato da reivindicação e sim pelo fato de sindicato e professores, tentam negociar com o prefeito a forma de pagamento ou adequação da lei, sem qualquer sucesso.
Não satisfeito, o prefeito usou de funcionários em horário de trabalho para distribuir um folheto desmentindo a reivindicação do professores, conforme A Voz, já publicou e entende que este é um ato de improbidade administrativa que caberia aos vereadores tomar as devidas providências.
O problema no entanto, haverá de continuar por mais alguns dias e o projeto sobre esta matéria deverá voltar a Câmara de Vereadores e é bem possível que novamente não aja consenso e a reposição na forma da lei, poderá não ser cumprida mais uma vez.
O sindicato dos professores lançaram um folheto mostrando a realidade dos fatos, desmentindo o folheto distribuído a mando do prefeito, conforme foto abaixo.
É preciso neste momento a compreensão de pais e mães, afinal, a reivindicação é de quem quer apenas o cumprimento da lei, e de quem fornece a educação e formação pedagógica de crianças, adolescentes e adultos.
Mas, o mais importante neste ato da classe, deve servir de exemplo a maioria esmagadora que não quer mais o prefeito no poder, mas tem medo de ir a rua e pedir a saída dele.
É preferível, ficar no boteto ou em qualquer outro lugar, apenas discursando e reclamando, do que tomar uma atitude praticamente inédita em Estância Velha e enfrentar a arrogante, prepotente e abusada de poder, que é a atual administração, em especial, na figura do prefeito, afinal, eles ainda estão no poder, porque a população não se pronuncia para nada.
Portanto, a manifestação, o protesto e a greve dos professores, deve ficar como um legado para a história e quem sabe, o início do fim do abuso de poder e desrespeito completo com a categoria e com a Lei Federal vigente. (Se não faltar coragem e dignidade)
OBS: A matéria publicada anteriormente não foi e não será mudada uma palavra sequer e esta não a substitui.
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