A matéria feita por Karina Sgarb do NH, publicada em 20/04/15, nem de longe condiz com a verdade.
Há que se crer, que a jornalista deva ter publicado dados emitidos pela secretária de saúde Ângela Marmitt, que com certeza, tanto exagerou, quanto omitiu a verdade sobre os fatos.
De certa forma, o valor aludido pela secretária, de cerca R$, 1,89 mi, tenha a ver com o que estão repassando a entidade ISEV, que inconstitucionalmente, depois de mais uma demonstração de apatia e falta de conhecimento da Câmara de Vereadores que aprovou a terceirização, tem recebido inúmeros benefícios do município, para atender aos interesses escusos da atual administração.
A empresa, uma vez que assumiu o controle da unidade hospitalar, é quem deveria se responsabilizar por investimentos neste setor, mas, não é o que vem acontecendo.
Em se tratando do atendimento básico de saúde, uma premissa do Ministério da Saúde, também não está havendo investimentos como a secretária diz estar fazendo.
Em relação a exames complementares e especializados, pela falta de pagamento aos conveniados, tornou-se uma via sacra, além da paciência de Jó, caso o paciente não esteja as vias da morte, para conseguir um simples hemograma ou urina.
Uma ecografia, a exemplo, chega levar um ano para ser realizada, mas, dentro do ISEV, há este serviço mas tem de ser pago, como também, a entidade está levando o atendimento que deveria ser integralmente SUS, para a esfera do particular ou de convênio médico.
Em um ano, o município, pelo contrato esdruxulo, deverá repassar a entidade, mais de R$ 10 mi e quem sebe seja esta a conta fracionada ao mês que a secretária esteja se referindo, além do que, os funcionários que deveriam estar lotados na unidade hospitalar, estão em desvio de função ou, se esbarrando uns nos outros nas unidades de saúde, o que significa que o município esteja pagando a mesma conta duas vezes.
Não se pode deixar de lembrar, que a morte de um recém nascido, ainda como o nome de HGV, mas já com a mão do ISEV, nos serviços essenciais, proibido por lei federal, se ainda não foi, será representado em ação pelo Ministério Público, o que significa, que se a família ganhar e vai, quem vai arcar com esta conta será o município. Em outras palavras; o contribuinte.
A UNASEV - União Das Associações De Estância Velha, protocolou no Ministério Público uma representação pedindo a dissolução do contrato da entidade com o município, por ser inconstitucional e fará pressão para que o promotor se pronuncie favoravelmente sobre esta matéria.
Por tanto, para não dizer que a secretária mentiu ao jornal de grande circulação na região, poder-se-á dizer, que ela se equivocou ao anunciar os números com os investimentos em saúde.
Se alguém duvida, basta ir ao hospital ou a um centro básico de saúde e também, tentar marcar um simples exame de sangue e constatará a veracidade dos fatos aqui narrados.
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