Você não leu errado o título da matéria, a verdade é esta.
No segundo mandato do atual prefeito, em especial, uma leva considerável do funcionalismo, e isto inclui os professores, votaram nele, pelo fato de terem recebido ainda no primeiro mandato, um aumento linear de 10% de salários e, na sequência, foi dado um vale refeição de R$ 300, o que tornou o prefeito; o cara.
O que a população não sabe, é que muitos dos funcionários, por não precisarem, repassaram este cartão a um parente e etc, mas, a ilusão de ter este valor a mais para contabilizar, fez a grande diferença na vida do funcionalismo e seus familiares, que ajudaram a reconduzir o atual prefeito ao cargo.
Outra coisa não bem esclarecida e a isto devemos cobrar da fraca legislatura, é o valor que custa ao cofre público em seu montante pagar por este benefício indireto, que com certeza deve estar com problemas de pagamento junto ao BANRISUL.
Não se deve esquecer, que não há muito tempo, quando o funcionalismo resolveu fazer um protesto por melhores condições de trabalho, o mesmo prefeito que ajudaram a reeleger os chamou de; vagabundos.
Também não se deve esquecer, que a secretária de educação, Cristiane Noé, fez há não muito, uma viagem a um lugar paradisíaco no nordeste, levou uma amiga,tudo isto com dinheiro público, e disse que foi receber um prêmio por gestão em educação. Claro que isto não foi iniciativa do MEC - Ministério da Educação e A Voz, publicou matéria sobre mais este descalabro desta descompassada e abusada administração.
Os professores, fazem jus a sua reivindicação, afinal, é lei federal, mas, a conjuntura atual, pode ser o escape para o prefeito dizer não, que em bem verdade, como o funcionalismo e professores votaram nele, também abriram brecha para um número estrondoso de Cargos em Comissão, que com certeza, daria para dar uma compensação na folha de pagamento dos professores.
Eles se dizem em estado de greve, é um direito, mas, também, havemos de ver o direito de pais e alunos que poderão ser prejudicados com tal decisão, afinal, o executivo, não negou aumento de salário, apenas não quer se adequar a lei federal, e como foi dito, a justificativa para tanto, ainda que seja um engodo.
Os professores deveriam em bem verdade, estar mais preocupados com o fato de que o prefeito poderá novamente, meter a mão no dinheiro de suas aposentadorias, um valor na ordem de R$ 100 milhões, mas isto não deve ser uma preocupação deles, afinal, seu sindicato depois negocia com o prefeito o pagamento com juros e correção monetária e quem paga a conta, é o contribuinte. como já aconteceu.
Sobre este assunto, mais uma vez a patética legislatura não faz nada, afinal, o município não paga juros, em sendo assim, os R$ 500 mil que custaram ao cofre público, deve ser pago pelo prefeito pelo ato de mais uma improbidade administrativa.
Uma alternativa para os professores, seria trocar os R$ 300 pelo aumento real de salário, mas, a questão é: quererão fazer esta troca?
Outro fator que deve ser levado em consideração, é que neste ano, segundo informações, deverão se aposentar cerca de cinquenta professores, em sendo assim, esta reivindicação estaria atrela ao salário de aposentadoria no provento deste que se tornarão, 'inativos'.
O piso nacional e outros valores adicionais, devem sim ser pagos ao professores, mas, o gestor, deveria encomendar uma prova, para ver o grau de conhecimento deste professorado e o mérito para tanto, seria balizado pelo resultado da prova.
A famosa provinha Brasil, foi uma experiência neste viés, ainda que o Governo Federal não tenha feito nada neste sentido, mas esta prova, não tinha por objetivo analisar o conhecimento dos alunos e sim a capacidade do professor em repassar e ensinar o conteúdo pedagógico. Os resultados nunca foram os melhores em todo o Brasil.
Uma alternativa para os professores, seria trocar os R$ 300 pelo aumento real de salário, mas, a questão é: quererão fazer esta troca?
Outro fator que deve ser levado em consideração, é que neste ano, segundo informações, deverão se aposentar cerca de cinquenta professores, em sendo assim, esta reivindicação estaria atrela ao salário de aposentadoria no provento deste que se tornarão, 'inativos'.
O piso nacional e outros valores adicionais, devem sim ser pagos ao professores, mas, o gestor, deveria encomendar uma prova, para ver o grau de conhecimento deste professorado e o mérito para tanto, seria balizado pelo resultado da prova.
A famosa provinha Brasil, foi uma experiência neste viés, ainda que o Governo Federal não tenha feito nada neste sentido, mas esta prova, não tinha por objetivo analisar o conhecimento dos alunos e sim a capacidade do professor em repassar e ensinar o conteúdo pedagógico. Os resultados nunca foram os melhores em todo o Brasil.
Mas, o cerne da questão e desta matéria, volta ao começo: quem vende seu voto, não tem direito a reivindicar nada, ainda que seja justo, legal e constitucional. E este é o caso do funcionalismo e da classe dos professores de Estância Velha/RS, nem todos, é verdade, mas uma maioria considerável e, pra piorar a situação, o prefeito que eles ajudaram a eleger, correu na frente, e mandou entregar um comunicado a comunidade, com os proventos atuais dos professores, tentando assim, tanto desmoralizá-los, quanto colocá-los contra a população. Este comunicado já está nas redes sociais e cabe a população, fazer seu juízo de valores, sobre os dois lados.
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