A coisa de umas duas semanas, o time de futebol, Bar Décio se sagrou campeão no certame interbairros. No dia da decisão, a movimentação dos estancienses era grande para assistir ao jogo, parecendo a final de um grande campeonato de times profissionais. O destaque deste evento, foi o engajamento da comunidade e o mais importante, em total civismo, onde não se tomou conhecimento de brigas ou outros eventos danosos a momento também festivo, como é o futebol.
sábado, 15 de abril de 2023
BAR-DÉCIO E O CHURRAS DA VITÓRIA
A coisa de umas duas semanas, o time de futebol, Bar Décio se sagrou campeão no certame interbairros. No dia da decisão, a movimentação dos estancienses era grande para assistir ao jogo, parecendo a final de um grande campeonato de times profissionais. O destaque deste evento, foi o engajamento da comunidade e o mais importante, em total civismo, onde não se tomou conhecimento de brigas ou outros eventos danosos a momento também festivo, como é o futebol.
segunda-feira, 3 de outubro de 2022
WALDIR DILKIN, ESTÁ INELEGÍVEL?
sábado, 16 de julho de 2022
PELA REELEIÇÃO, BOLSONARO DEIXARÁ UM ROMBO DE MAIS DE R$ 170 BILHÕES AO PAÍS
domingo, 6 de março de 2022
A PERSEGUIÇÃO AOS CARROCEIROS EM ESTÂNCIA VELHA/RS
Vem há algum tempo, uma polêmica
travada entre carroceiros que se utilizam de carroças para fazer a coleta
especialmente de materiais recicláveis.
De igual forma, há muito tem sido
feito o questionamento sobre o uso de cavalos para tais atividades,
considerando que alguns sofrem de fato maus tratos por seus donos de toda a
sorte.
Há que se dizer, no entanto, que
isto não é regra e que nem todos tem essa conduta e tratam muito bem seus
animais respeitando inclusive a capacidade de carga que o cavalo possa
transportar sem ter sobrecarga.
Ocorre que o vereador Argentino
Lulas, tem travado uma batalha campal para aprovar um Projeto de Lei, que tire
esses veículos de tração animal das ruas na cidade de Estância Velha/RS.
No entanto, os envolvidos e que
poderão ser atingidos, alegam que tal medida tem endereço certo e é específico
aos carroceiros de uma única rua na cidade, quando em verdade, há cerca de
oitenta carroceiros no município segundo eles.
Um dos líderes dos carroceiros
levanta a suspeita de que o vereador tenha tido sua campanha financiada por um
empresário que mora na mesma rua com a promessa de que se o candidato fosse
eleito faria de tudo para tirar os carroceiros do lugar.
Em bem verdade, o que pode
incomodar este empresário, é o fato de os catadores depois do trabalho de rua,
colocam papelões e sacos bags em frente suas casas o que deixa um visual não
muito agradável.
Segundo o vereador, tal proposta
está calcada em uma lei de 2004 ou 2010, donde a prefeitura se encarregaria de
oferecer novos campos de trabalho aos carroceiros ou ainda, um veículo de não
tração animal para a continuidade da atividade dos mesmos.
Ocorre que esta lei já aprovada
não tem legitimidade, porque se uma vez que tenha partido do legislativo, este
não pode formular uma lei que faça o Poder Executivo gastar. Portanto, é Inconstitucional.
Por outro lado, não está sendo
levado em consideração se os catadores querem deixar a atividade e, por outro
lado, o Brasil perde mais de oito bilhões de reais por ano pela falta do
destino correto de lixo reciclável.
Noutra ponta, os catadores que
fazem desta atividade uma profissão, segundo informações, podem auferir um
ganho da ordem de três a quatro mil reais por mês.
Os carroceiros afetados alegam
que foram mais de sete reuniões com o pessoal da prefeitura e o vereador, e que
estas reuniões são sempre com os mesmos. Ou seja: Os demais carroceiros na
cidade não são chamados a tomar parte, o que em tese, reforça o argumento de um
dos carroceiros ao que já foi dito.
MEIO AMBIENTE:
Também foi informado que o órgão
tem feito algumas apreensões de forma ilegal e, pra piorar, sem qualquer
trâmite na forma da lei, alguns cavalos são passados a outras mãos sem o devido
tiro processual. Tal prática incide em Abuso de Poder e deve ser contido.
O órgão deve atuar para coibir a prática
de Crimes Ambientais e para isto, o órgão deve valer-se de seus mecanismos, bem
como de leis consagradas para tanto. E desta forma, o Projeto de Lei do vereador
além de conter inconstitucionalidade a partir da primeira lei, afinal, é dever de
o órgão legislar sobre esta matéria.
AS MEDIDAS CONCRETAS:
A Câmara de Vereadores como um
todo, em caso tenham o interesse em resolver o problema, uma vez que a questão
de maus tratos é tarefa do Meio Ambiente, deve tratar a matéria de forma mais
consistente e profissional, senão vejamos:
1 – O cadastramento de todos os
donos que possuem carroças e seus cavalos para fins de atividade.
2 – A origem da compra do animal
deve ser comprovada.
3 – Todas as carroças devem
receber um emplacamento e para tanto, o carroceiro deve pagar por um alvará
para poder transitar além do recolhimento de ISQN, afinal, de ponta a ponta, na
atual conjuntura, o catador junta o material, vende e não há comprovação do
quanto envolve esta transação. Dizendo isto, o município está perdendo a
oportunidade de mais uma fonte de arrecadação sem prejudicar a atividade. Desta
forma também, impediria a circulação de carroças de outras cidades próximas com
o mesmo fim.
Neste contexto, quem compra,
também deveria se enquadrar e emitir nota de compra e venda destes materiais.
Dizendo isto, é dizer que os
legisladores e nem mesmo o executivo está vendo uma possibilidade não apenas de
arrecadação como também, de resolver o problema.
4 – Incentivar os catadores que
além da identificação de seus veículos, devem também, fazer uso de um crachá
com a anuência do órgão competente dando mais credibilidade aos catadores, registre
uma MEI para fins sociais e outros o que incentivaria ainda mais a atividade,
bem como o processo de mercado de toda sorte, uma vez que muitos não devem ter
estes requisitos.
5 – Estabelecer um horário de
circulação de acordo com o fluxo viário dos demais veículos para não prejudicar
o tráfego e;
6 – O município poder
disponibilizar uma de suas áreas institucionais em conjunto com a Câmara de
Vereadores, tanto para a construção de um galpão para acolher estes recicláveis,
bem, como um espaço para passeio e descanso, alimentação e passeio dos animais.
MORAL DA HISTÓRIA:
Enquanto prefeitura e Câmara
perdem tempo com um discurso vazio de maus tratos, quem em verdade está sendo
maltratado, é as pessoas que fazem desta atividade uma fonte de renda que
repercute como renda familiar e muitos destes, sustentam suas famílias a partir
da coleta de lixo reciclável, que em bem verdade, pelos valores que foram
informados, ganham mais que muitos que estão empregados na iniciativa privada
neste momento de total abandono das leis sociais e trabalhistas.
Desta forma, o município está
deixando de entrar na vanguarda de apoiador ao incentivo da coleta seletiva, ao
desenvolvimento econômico a partir dos catadores e deixando uma arrecadação riquíssima
quando bem explorada, por conta de mimos a interesses politiqueiros.
Em sendo assim, o assunto sobre
este Projeto de Lei deve ser rejeitado e as medidas aqui anunciadas, colocadas
em prática. É muito mais produtivo e todos ganham. Simples assim!
Luigi Matté
sábado, 12 de fevereiro de 2022
CORSAN LEVA ÁGUA AO MORO AGUDO/ESTÂNCIA VELHA/RS
Recentemente os gaúchos sofreram com a
expectativa da privatização da empresa pública CORSAN.
Os desavisados ou desinformados, entendem que a água também, deve ser de domínio privado.
Ignorantes, não sabem que tal medida além de aumentar os custos de ligação e outros serviços desaguaria numa tarifa maior ao consumidor.
Experiências como na França e Alemanha, depois de terem privatizado o mesmo serviço, cerca de vinte anos depois, retomaram a atividade a coisa pública, uma vez que o lucro impelido pela iniciativa privada não atendia aos interesses da maior parte da população.
A Iniciativa Privada vai investir onde tem a certeza do lucro e não onde terá de investir a mais do que poderá receber. Seja em curto, médio ou longo prazo. E não é este o propósito da coisa pública, cujo objeto de sua existência é oferecer serviços a população com a alcunha de serviço social, ainda que, com muita resistência por parte de uma parcela da população que se queixa com frequência da ineficácia do serviço público cujo o câncer principal, é a adentrada dos famosos cargos em comissão, que de alguma forma contaminam e desanimam os servidores de carreira, além é claro, da falta de contingente para complementar ou mesmo repor o lugar daqueles que se aposentaram ou mesmo vieram a óbito.
Mesmo assim, o serviço público oferecido pelo estado é a melhor alternativa para diminuir ou erradicar os gargalos e bolsões de pobreza começando pela água fator fundamental de higiene e diminuição de doenças infectas contagiosas. E este é um dos papeis da CORSAN.
Ao contrário do que muitos imaginam o serviço público não têm por objeto dar lucro, porém, serviços como o da água dão e este é o caso da Cia De Saneamento. Prova está, que somente em Estância Velha/RS foram investidos mais de cinquenta milhões de reais em saneamento e esta obra no bairro Morro Agudo, tem um custo estimado da ordem de mais cem mil reais para atender apenas doze famílias, feito este que não aconteceria com a iniciativa Privada como já foi dito.
Portanto, é preferível ter um serviço público manco, que precisa de reparos, do que o serviço amputado pela Iniciativa Privada, onde o estado, em tese, não terá mais gerenciamento. Em sendo assim, os pobres em especial, que se utilizam das Redes Sociais para fazer reclamações muitas vezes insólitas e até mentirosas com o intuito de obter Likes, devem se regozijar com a água pública e de acesso a todos, bem como das facilitações de negociações e outros benefícios que somente a coisa pública pode ir ao encontro do cidadão com o fim social.
OPORTUNISMO:
É comum ver-se na execução de obras públicas o surgimento de figuras políticas que nada têm a ver com o assunto.
É prefeito pagando nota dentro da vala, sem qualquer equipamento de segurança, segurando canos para postar nas Redes Sociais, é vereador oportunista também, que sequer possam ter qualquer participação legislativa ou de reivindicação da obra tirando fotos com o mesmo objetivo e assim por diante. Ou seja: todos querem se declarar como mentores daquilo que o estado já havia planejado ou mesmo a gerência do órgão, (A CORSAN), já havia, de acordo com o clamor isolado das comunidades atender estas solicitações e este é o caso também do bairro em questão.
Lamentavelmente a tal classe política não tem qualquer pudor quando o assunto é buscar votos para o próximo pleito.
É lamentável também, que a população se deixe enganar por estes proselitismos quando em verdade, a própria Constituição Federal assegura estes serviços e é obrigação do gestor e legisladores atuar em prol dos anseios de suas comunidades. Afinal, em maior ou menor proporção, quem sempre paga a conta; é o povo.
Por fim, parabéns ao gerente da CORSAN na Unidade de Estância Velha e a própria companhia que mesmo ameaçada de privatização e temporariamente descartada, cumpriu com seu papel; oferecer dignidade e comodidade aos cidadãos e cidadãs.
terça-feira, 23 de novembro de 2021
A VERDADE SOBRE A FEIRA LIVRE EM ESTÂNCIA VELHA/RS
O atual prefeito do
município de Estância Velha/RS tem provado que gosta muito de marketing e que
inclusive, têm feito divulgação de feitos que não são de sua execução.
Aliás, nenhum eleito a
cargos eletivos deveria se valer destas prerrogativas, afinal, foram eleitos
para cumprir com o que, tanto a Constituição Federal e outras leis vigentes
versam sobre o assunto.
A Feira Livre Nos
Bairros e chamada de Feira Do Produtor é apenas a execução com outro formato do
que já é lei há muito tempo em Estância Velha/RS.
Natural de Porto
Alegre/RS que sou, quando mudei para a cidade em questão, vi que não havia uma
Feira Livre Nos Bairros como no caso de Porto Alegre e outras tantas cidades.
Assim, depois de um
largo espaço de tempo resolvi me debruçar sobre a elaboração de um Anteprojeto
de Lei que versasse sobre esta matéria e assim o fiz.
Como tinha uma boa relação com o ex-vereador Carlito Borges e ainda tenho, o convoquei para que ele apresentasse o projeto na Câmara de Vereadores.
Porém, antes disto ser
feito, entendemos que deveríamos escutar os produtores rurais para ouvi-los e
debater sobre a matéria e fizemos isto através e com a participação do
Sindicato da categoria. Usamos a Câmara de Vereadores para estes debates e
afinamos o projeto que foi aprovado por unanimidade por aquela legislatura,
sancionada pelo ex-prefeito Waldir que não teve interesse na execução e que
Ivete que a sucedeu também não demonstrou.
Quero destacar, que não
vejo nenhum problema no fato do atual prefeito executar a lei e sim, se apropriar
sem dar crédito a quem a elaborou.
Como se não bastasse,
segundo a informação que obtive há a intenção de financiar os produtores para a
realização da feira que inicialmente está acontecendo no Bairro Rincão e esta
iniciativa também tinha sido discutida com os Produtores Rurais, para ser o
Plano Piloto e depois ser estendida outros bairros.
Ocorre que esta
intenção não pode prosperar por ser ilegal. Os produtores Rurais são iniciativa
privada e não podem contar com dinheiro público, a menos que haja a necessidade
de um fomento de crédito, no qual o Poder Executivo pode auxiliar no processo.
Vou destacar alguns pontos da lei:
1 – A feira deve
priorizar os Produtores Rurais Locais;
2 – A venda de produtos
não se restringe apenas a hortifrútis;
3 – Só serão permitidas
a participação de outros produtores fora do município produtos que não sejam
produzidos pelos produtores locais.
4 – A prática de preços
deverá ser de 20% mais barato do que os praticados em supermercados, a exemplo.
4 – Os Produtores Rurais
devem ser cadastrados e a eles emitidos um Alvará que obedeçam aos critérios da
lei. Ou seja: o município ganha com esta iniciativa.
5 – Os Produtores
Rurais devem pagar imposto sobre as vendas numa escala menos ao ICMS e ISSQN.
6 – Cabe ao Poder Executivo,
gerar condições a realização da feira, tais como: energia, água e segurança,
tanto para os produtores quanto consumidores.
7 – Poderão participar
feirantes tanto de Estância Velha/RS ou de fora que compram na CEASA, mas devem
ser classificados como vendedores de produtos não orgânicos para não confundir
os consumidores que não se importam de pagar um pouco mais por um produto mais
natural.
8 – Os feirantes podem
vender produtos em conserva, derivados de gado, frango e suínos devidamente
inspecionados, permitindo que os produtores explorem melhor suas atividades e
agreguem valor aos seus produtos como maior renda.
Estas são algumas das
cláusulas colocadas no anteprojeto de lei, agora lei, que foi muito bem pensado
e debatido antes que o ex-vereador Carlito Borges o apresentasse na Câmara de
Vereadores.
Portanto, esta é a
verdade sobre o início da Feira Livre Nos Bairros e estou me manifestando,
porque acho mal caratismo, alguém querer tirar vantagem daquilo que não fez,
nem mesmo enquanto vereador, como é o caso do atual prefeito, que; diga-se
passagem, quase nada fez no exercício do cargo legislativo e mesmo assim foi
eleito sob suspeita.
O prefeito está também,
se valendo de um Plano de Governo por mim elaborado e que fiz questão de tornar
público em 2016 e não se surpreendam se de repente a lei que versa sobre
turismo rural por mim elaborada, apresentada pelo mesmo vereador e aprovada na
Câmara de Vereadores, também por unanimidade e o atual prefeito, se tiver
capacidade de colocar em prática, não queira todos os créditos para ele.
Os Produtores Rurais
estão de parabéns por poderem executar a lei e os estancienses, por poder
comprar produto direto dos produtores.
A questão é saber se
estão obedecendo a lei e vendendo a 20% mais barato que em outros estabelecimentos
e o executivo fazendo valer a lei in totem, tal qual foi aprovada, sem
meandros, sem atos obscuros.
Luigi Matté
sexta-feira, 15 de outubro de 2021
BOLSONARO CORTA VERBAS DE PROJETOS CIENTÍFICOS E ATRASA O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO DO BRASIL
Corte nas verbas em projeto científicos terá consequências graves para o desenvolvimento nacional
Oito entidades científicas enviaram um pedido ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para tentar reverter a decisão. A verba destinada para a ciência era de R$690 milhões e, com o corte, deve ficar em R$55,2 milhões. Na carta, intitulada "manobra do Ministério da Economia afronta a ciência nacional", o corte é "um golpe duro na ciência e na inovação, que prejudica o desenvolvimento nacional''.
As consequências para o país, apontam essas entidades e demais estudiosos, serão nefastas. Por aqui, a quase totalidade das pesquisas científicas e em inovação são feitas pelas universidades públicas, financiadas pela FAPESP, pelo Ministério da Educação e outras instituições, como a Finep. Élcio Abdalla, coordenador e professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP) aponta ainda: a pandemia da Covid-19 e a consequente busca por vacinas deixou claro que os países com maior investimento saíram na frente - e devem continuar liderando o mundo:
"A produção científica, o investimento em pesquisa, retorna para a sociedade em quase todas as áreas. Desde inovações e descobertas que tornam bens de consumo melhores e mais acessíveis até a produção de medicamentos e vacinas, procedimentos médicos, obras de engenharia que melhoram a mobilidade urbana e desenvolvimento agropecuário que torna a produção de alimentos mais barata e de melhor qualidade. Investir em inovação e ciência é criar autonomia para o país. Percebemos isso agora, nas vacinas. Aqueles com capacidade de desenvolver e produzir saíram na frente. Isso não é uma simples coincidência, são as nações que mais valorizam a ciência", explica ele. Não apenas isto, há também benefícios tecnológicos que revertem diretamente na economia do país, como já tem acontecido.
Os dados confirmam: os quatros países que mais investem em pesquisa estão na frente em inovação. Eles são Coreia do Sul e Alemanha, que investem quase 4% em pesquisa; e Japão e Estados Unidos, que repassam cerca de 3%. No Brasil, esse montante é um pouco maior que 1%. E vale lembrar: essas quatro nações têm PIB maior que o nosso. Ou seja, elas direcionam mais dinheiro não só percentualmente, mas também em números absolutos. Nos EUA, só para pesquisas envolvendo a Covid-19 foram destinados mais de 6 bilhões de dólares. No Brasil, apenas US $100 milhões.
As principais fontes desses recursos são justamente algumas instituições que podem ter corte de verba, como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), ligados ao Ministério da Ciência e Tecnologia. Igualmente importante é a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ligada ao Ministério da Educação. Todos eles sofreram cortes no Orçamento de 2021.
Projeto inédito e revolucionário pode sofrer
Um dos projetos que sofre com o corte de verbas e investimento é o coordenado por Abdalla, o Bingo. Trata-se de um radiotelescópio, financiado pela Fapesp e pela Finep, inédito no país e que conta com pesquisadores do Brasil, da China, África do Sul, Reino Unido, Coréia do Sul, Portugal e França. O objetivo é explorar novas possibilidades na observação do universo a partir do céu brasileiro. O sertão da Paraíba, pela alta visibilidade e baixa poluição, foi o local escolhido.
"A proposta é estudar a energia escura e também o fenômeno Fast Radio Bursts ["Rajadas Rápidas de Rádio", em tradução livre], ainda pouco conhecido. Além disso, entender e conhecer o nosso céu pode trazer conhecimentos importantes e estratégicos sobre o que acontece em cima de nós, quais fenômenos, que tipo, por exemplo, de satélites, estão passando por aqui. É informação importante para toda a sociedade", conta Elcio.
O Bingo contribuirá com a visão do Hemisfério Sul para um trabalho sobre o fenômeno que já vem sendo realizado por meio do Chime (Canadian Hydrogen Intensity Mapping Experiment) no Hemisfério Norte. O chamado "setor escuro do Universo" estará no foco das descobertas. No sertão, longe da poluição eletromagnética, será possível saber mais sobre estruturas desconhecidas da galáxia, pulsares que ainda precisam de observação e perceber novos sinais do espaço.
Abdalla observa que "cerca de 95% do conteúdo energético do universo é completamente desconhecido, e o BINGO olhará para a distribuição detalhada da matéria conhecida para verificar os vínculos do setor escuro". E mostrar para o cidadão comum como seus impostos beneficiam o país é um dos objetivo que Abdalla tem com esse projeto:
"O assunto não é necessário apenas para a comunidade científica, mas para a população em geral. De fato, há um enorme projeto educacional conectado às pesquisas, é ciência e educação para todos. Não podemos simplesmente falar para doutores, temos que colocar as pessoas a par, já que são elas que pagam pela nossa pesquisa. O ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços] do pãozinho vai para esse trabalho também. Então nós temos, até como obrigação, que contribuir para um desenvolvimento real e mostrar ao cidadão que a ciência é importante, que a ciência muda o mundo", como de fato mudou nos últimos três séculos a face da civilização.
DEPUTADA FEDERAL RENATA ABREU: FOME DÓI, ADOECE E MATA!
A deputada federal Renata Abreu do PODEMOS faz uma análise bastante contundente e profunda sobre o atual cenário que país vive. Realidade esta, que, querendo ou não, apenas está sendo de alguma forma minorada em razão do esforço de muitos deputados e deputada, como é o caso de Renata, que estão trabalhando para aprovar medidas emergenciais que vão ao encontro da população menos favorecida.
Neste artigo, a deputada se debruça sobre o problema e aponta possíveis soluções.
Renata Abreu
Alimentação é um direito social do brasileiro garantido pela Constituição, que, absurdamente, não está sendo garantido. A fome e a pobreza voltaram a assombrar milhões de famílias no Brasil. A fome sempre foi um problema grave, mas a situação piorou muito com a Covid-19.
São quase 20 milhões de brasileiros passando fome!!! Eles não têm o que comer, mostra levantamento feito pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan). O maior número da série histórica do Ministério da Cidadania, iniciada em agosto de 2012. Isso quer dizer que quase 10% da população está subalimentada.
A Penssan apurou também que 116,6 milhões de brasileiros (55,2%) não têm acesso pleno e permanente a alimentos. E que 43,3 milhões não têm alimentos em quantidade suficiente (insegurança alimentar moderada).
Dados de outra pesquisa, coordenada pelo Grupo de Pesquisa Alimento para Justiça: Poder, Política e Desigualdades Alimentares na Bioeconomia, com sede na Universidade Livre de Berlim, mostram 125,6 milhões de brasileiros (59,3% da população) não comem em quantidade nem qualidade ideais desde a chegada da pandemia do novo coronavírus.
Tanto um levantamento quanto o outro mostram dados chocantes, mas a realidade pode ser até mais aflitiva, já que as pesquisas foram feitas antes do aumento da inflação dos últimos meses. Portanto, é provável que a situação esteja pior.
Antes da pandemia, eram 57 milhões de pessoas vivendo em insegurança alimentar; 13,4 milhões de famílias em situação de extrema pobreza, quando a renda per capita é de até R$ 89 mensais, de acordo com o governo federal; e 2,8 milhões de famílias em situação de pobreza, com renda entre R$ 90 e 178 per capita mensais.
A crise humanitária não é de agora. Levamos 10 anos para o País sair do Mapa Mundial da Fome, que é monitorado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), mas estamos de volta. Infelizmente! Um país entra no Mapa da Fome quando a subalimentação afeta 5% ou mais de sua população.
Em 2013, o Brasil teve o melhor nível de segurança alimentar da série histórica (Pnad), com mais de 77% dos domicílios nessa condição. Dados do IBGE mostram que a insegurança alimentar, que caía desde 2004, voltou a subir em todas as suas formas a partir de 2014, por causa da forte recessão de 2015-2016, que encolheu o PIB em 7,2%. Em 2017-2018, a situação de segurança alimentar era vivenciada por apenas 63,3% dos domicílios pesquisados.
Com o passar dos anos fomos caindo. Agora temos um desafio ainda maior. Quem vive precisa comer. E hoje o número de brasileiros que estão pelas ruas é cada vez maior porque o desemprego também é muito grande: 30 milhões sem teto para morar e quase 15 milhões sem trabalho.
Fome dói, fome adoece, fome mata. E muitos brasileiros têm que escolher entre comer e morar. Triste e dolorida realidade. Temos de agir rapidamente para tirar o Brasil da geopolítica da miséria.
Com o fortalecimento do salário-mínimo, geração de empregos formais, política habitacional, saneamento básico, reformas tributária e agrária, projetos de transferência de renda, políticas de promoção da segurança alimentar, além do envolvimento da sociedade em campanhas de doações, combateremos as desigualdades e garantiremos que pessoas em situação de pobreza não passem mais fome no Brasil e tenham um lugar digno para viver.
Renata Abreu é presidente nacional do Podemos e deputada federal por São Paulo
terça-feira, 14 de setembro de 2021
LUIGI MATTÉ! O 1° A DENUNCIAR A FAKEADA.
De uns tempos pra cá, o assunto sobre o tal
atentado a Bolsonaro em Juiz de Fora/MG tem ganhado novos contornos e até a
Joice Hasselmann, resolveu dar a entender que o tal mito bolsonarista havia
declarado que se ele levasse uma facada ganharia as eleições. Desde então, o
assunto têm viralizado e de certa forma o achismo continua.
sexta-feira, 23 de julho de 2021
CAPITÃ CLOROQUINA E O PREÇO DE UMA MENTIRA
quarta-feira, 26 de agosto de 2020
DUZENTOS REAIS! A PROVA DO COLAPSO ECONÔMICO.
EVENTOS FINAIS! APOCALIPSE SE CUMPRINDO.